O Hospitalar na Loja Maçônica.

 

No augusto silêncio dos Templos Maçônicos, onde a fraternidade se edifica sobre os alicerces da virtude, a figura do Hospitalar ergue-se como um pilar vivo da caridade e do amor fraternal.

Este oficial, investido de uma missão nobre e altruísta, encarna a mão estendida da Sociedade aos necessitados, não só entre os Irmãos, mas também para o mundo profano quando a justiça e a compaixão assim o exigem.

Seu trabalho não se limita à simples distribuição de socorros materiais; o Hospitalar é, acima de tudo, um guardião do espírito solidário que deve reinar na Ordem.

Custódia com zelo as contribuições destinadas ao alívio da miséria, gere com prudência os recursos confiados ao seu cuidado e zela por que nenhum irmão, viúva ou órfão fique sem o abrigo que a fraternidade promete.

Em suas mãos, a filantropia se transforma em um ato de amor consciente, que não humilha quem recebe nem enaltece vaidosamente quem dá, mas reforça o laço invisível que une os verdadeiros Iniciados.

É, além disso, um exemplo vivo do ensino maçônico que lembra que a verdadeira riqueza não se mede pelo que se possui, mas pelo que se compartilha.

O Hospitalar, assim, é a representação da Misericórdia em ação, um lembrete constante de que a Maçonaria não é um refúgio estéril de saber, mas uma oficina ativa de construção moral e social.

Em sua discrição, humildade e firmeza, pulsa o coração compassivo da Sociedade, lembrando que o dever do Maçom é socorrer os fracos, aliviar os aflitos e sustentar os que tropeçam na estrada da vida.

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