A TOXICIDADE NO LAR

Sócrates provou que nem o homem mais sábio conseguiu sobreviver à toxicidade.

Sócrates foi o pai da filosofia ocidental.

O homem que ensinou o mundo a pensar.

Treinou Platão, que depois treinou Aristóteles e este por sua vez treinou a civilização.

Mas o que aconteceu em sua casa naqueles momentos filosofal?

Eu era casado com Xanthippe.

Uma das esposas mais tóxicas que você pode ler.

Nós podemos aprender com prazer nos seguintes pontos, tendo lido sobre ela:

1. Nem a sabedoria pode consertar uma mulher que odeia a ordem. Porque Sócrates podia debater com reis e esmagar sofistas em público. E em casa enfrentou constantes repreensões, gritos e caos. Xanthippe não queria sabedoria. Ela queria guerra. E mesmo o homem mais sábio vivo não podia raciociná-la para ficar em paz.

2. Uma esposa tóxica transforma um lar em uma sala de audiências. Testemunhas dizem que ela jogou água na cabeça dela. Insultou-o na frente dos alunos. Zombou da sua pobreza, ridicularizou o seu ensino e desprezou a sua missão. Sócrates não estava vivendo em um casamento. Vivia em julgamento todos os dias e muito antes de Atenas o condenar à morte.

3. Um homem pode mudar as nações e ainda assim falhará em sua própria casa. Sócrates construiu mentes que moldaram impérios. Mas ele não podia liderar uma mulher rebelde. Por quê? Porque você não pode liderar alguém que se recusa a ser guiado. Você não pode argumentar com alguém que prospera biologicamente no caos. E você não pode construir com alguém que tenta derrubar sua paz. Que é o que os homens tanto amamos em casa.

4. Até os homens mais fortes se despedaçam quando o lar está quebrado. Dizem que por trás de cada grande homem há uma grande mulher. Mas é óbvio que por trás de Sócrates houve uma tempestade. E não importa o quão sábio ou forte você seja. Uma esposa tóxica vai drenar sua vida, mais rápido que qualquer inimigo.

No final é demonstrado com esta história
fora da escrita bíblica que você pode ser o
homem mais sábio do mundo.

Você pode ensinar reis e treinar impérios.

Mas se casares
com uma mulher viciada em caos...
sua própria casa será sua perdição.

Então, não ignore os sinais de aviso que você vê ao redor das suas paredes.
Não pense que a sabedoria sozinha pode consertar a toxicidade.
E não pense que uma grande missão desculpa um mau casamento.

Porque nem Sócrates conseguiu, imagina você ou eu.
Uns meros mortais

Comentários

  1. Biografia de Sócrates
    Sócrates (470-399 a.C.) foi um filósofo da Grécia antiga. Ao lado de Platão e Aristóteles, foi um dos principais filósofos da Antiguidade, cujas ideias estabeleceram os fundamentos filosóficos da cultura ocidental. “Conhece-te a ti mesmo” é a essência de todo seu ensinamento.

    Sócrates nasceu em Atenas, na Grécia, mas especificamente na região das planícies do norte Licabeto, no ano de 470 a.C. Seu pai era um escultor e pedreiro, e sua mãe era parteira. Nada se sabe de sua infância. Em sua juventude, tomou parte de três campanhas militares na guerra do Peloponeso.

    Sócrates evitava intervir diretamente em assuntos políticos, mas, entre 406 e 405 a.C., integrou o conselho legislativo de Atenas. Em 404 a.C., Sócrates arriscou a vida por recusar-se a colaborar em manobras políticas arquitetadas pela Dinastia dos Trinta Tiranos, que governava a cidade.

    Homem feito, Sócrates chamava atenção não só pela sua inteligência, mas também pela estranheza de sua figura e seus hábitos. Corpulento, baixo, nariz chato, olhos saltados, vestes rotas, pés descalços, vagava pelas ruas de Atenas.

    Na vida adulta, casou-se com Xantipa, que era briguenta e tinha gênio forte, e com ela teve três filhos, porém, os registros não são precisos.

    Dedicou-se ao estudo da filosofia, reunindo em torno de si grande número de discípulos, entre eles: Xenofonte e Platão. Sócrates costumava passar horas mergulhado em seus pensamentos. Quando não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos procurando ajudá-los na busca da verdade.

    Sempre cercado de jovens discípulos, gozava de muita popularidade em Atenas, embora seus ensinamentos também lhe valeram grande número de inimigos. Passava a maior parte de seu tempo ensinando em lugares públicos, como praças, mercados e ginásios – mas ao contrário dos filósofos profissionais – os sofistas, que combatia com vigor – não cobrava por suas lições.

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  2. Período Socrático
    Antes de Sócrates surgir no panorama intelectual da Grécia, os filósofos estavam voltados para a explicação natural do universo, período que ficou conhecido como “pré-socrático”, quando se destacaram: Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito, Pitágoras e Demócrito.

    No final do século V a.C. iniciou-se a segunda fase da filosofia grega, que ficou conhecida como "socrática", em que a preocupação de maior vulto se relacionava com o indivíduo e a organização da humanidade.

    Esses filósofos passaram a perguntar: O que é a verdade? O que é o bem? O que é a justiça?

    Enquanto seus antecedentes buscavam o elemento básico do universo, Sócrates questionava a humanidade, ética, política e moral. Suas indagações causaram uma revolução tão grande que a filosofia, ainda hoje, é dividida entre a era Pré e Pós-socrática.

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  3. O princípio da filosofia de Sócrates
    Segundo o filósofo romano Cícero (107-43 a.C.), “Sócrates fez a filosofia descer dos céus à Terra”. Antes, os filósofos buscavam obsessivamente uma explicação para o mundo natural, a “physis”. Para Sócrates, no entanto, a especulação filosófica devia ser voltada para outro assunto, mais urgente: o homem e tudo que fosse humano, como ética e a política.
    Sócrates dizia que a filosofia não era possível enquanto o indivíduo não se voltasse para si próprio e reconhecesse suas limitações. O princípio da filosofia de Sócrates está na frase “Conhece-te a ti mesmo”, que estava inscrita no pórtico do templo de Apolo, em Delfos, na Grécia Antiga.
    O saber, de acordo com Sócrates, é uma virtude. Acreditava ele que o melhor remédio para os erros era a educação, por isso, tinha como objetivo em sua vida ensinar os outros.
    Ensinou que o conhecimento da própria personalidade era mais importante que as especulações a respeito do universo, que a verdade, os conhecimentos e a virtude estavam intrinsecamente ligados, e que os vícios eram consequência da ignorância.

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  4. Para ele, a melhor maneira de abordar um tema era o diálogo. Sócrates iniciava uma discussão e conduzia seu interlocutor a tal reconhecimento através do diálogo. Esta é a primeira fase de seu método, chamada de ironia ou refutação.
    Na segunda fase, que denominou maiêutica, Sócrates solicitava vários exemplos particulares do que estava sendo discutido. Por exemplo, se estava procurando definir a coragem, pedia descrições de atos corajosos. A maiêutica (técnica de trazer à luz) pressupõe uma crença de Sócrates, segundo a qual:
    “A verdade já está no próprio homem, mas ele não pode atingi-la porque não só está envolto em falsas ideias, em preconceitos, como está desprovido de métodos adequados”.
    Derrubados esses obstáculos, chegava-se ao conhecimento verdadeiro, que Sócrates identificava como a "virtude", contraposta ao "vício", o qual se deve unicamente à "ignorância". Daí sua famosa frase: “Ninguém faz o mal voluntariamente”.
    Para Sócrates, sua maior ambição era ser não somente um mestre, mas um benfeitor da humanidade. Desejava ver a justiça social estabelecida em todo o mundo.
    Sócrates tinha um meio característico de expressar suas ideias. A fim de transmitir o saber, jamais respondia a perguntas, pelo contrário, fazia perguntas.
    Segundo Sócrates, antes de lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem precisa se autoanalisar e reconhecer sua própria ignorância.

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  5. Para Sócrates, sua maior ambição era ser não somente um mestre, mas um benfeitor da humanidade. Desejava ver a justiça social estabelecida em todo o mundo.

    Sócrates não tinha propriamente uma escola, mas um círculo de familiares e de discípulos com os quais se encontrava no ginásio do "Liceu". Tratava dos negócios alheios e esquecia os seus. Sua mulher, Xantipa, dizia que ele era um deus para os jovens atenienses.

    O sábio que nada sabia
    Conta-se que o grego Cerefão foi ao templo de Apolo, na cidade de Delfos, no norte do golfo de Corinto, ansioso para obter uma resposta.

    Quando chegou ao templo, perguntou quem era o homem mais sábio de Atenas , a resposta foi "Sócrates". Surpreso e confuso, foi ter com seu amigo Sócrates que ficou ainda mais surpreso, e passou o dia investigando sobre o que dissera o deus.

    Segundo Platão, Sócrates concluiu: “Sou o homem mais sábio de Atenas, porque "só eu sei que nada sei”, dizia ele. Por isso tentava aprender de todos.

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  6. Sócrates e Platão
    Sócrates não deixou nada escrito, apenas conhecemos seus ensinamentos através de seus discípulos, especialmente por Platão, que transcreveu os pensamentos do mestre em seus célebres diálogos, mesclando-lhes às suas concepções pessoais.

    Nas obras Apologia de Sócrates e Fédon, Platão faz a defesa de seu mestre diante dos juízes e relata os últimos momentos de sua vida.

    No diálogo Mênon, Platão mostra um exemplo clássico da aplicação da maiêutica, quando Sócrates leva um escravo ignorante a descobrir e formular vários teoremas de geometria.

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  7. A condenação e morte de Sócrates
    Política e moral eram temas frequentes em Atenas. Sócrates achava que a “Polis” grega deveria ser governada por aqueles que detinham o conhecimento, uma espécie de “aristocracia dos sábios”.

    O filósofo não era a favor da democracia grega como era praticada em Atenas. Teceu severas críticas às crenças religiosas e aos costumes da cultura grega.

    Os políticos de Atenas não gostavam de seu método de fazê-los parar na rua para dirigir-lhes perguntas embaraçantes. E então se reuniram e resolveram se livrar de Sócrates.

    Certo dia, quando chegava ao mercado para seu cotidiano debate filosófico, encontrou o seguinte aviso, colocado na tribuna pública: “Sócrates é criminoso. É ateu e corruptor da mocidade. A pena de seu crime é a morte”.

    Sócrates foi acusado de fabricar tiranos, corromper a mente dos jovens, rejeitar as divindades e introduzir deuses estranhos em Atenas.

    Foi preso e julgado por um júri que reunia todos aqueles políticos cuja hipocrisia denunciara nas praças públicas. Negando-se a repensar seus posicionamentos, Sócrates foi condenado pela justiça.

    Quando lhe perguntaram qual deveria ser a sua punição, ele sorriu sarcasticamente e disse: “Pelo que fiz por vós e pela vossa cidade, mereço ser sustentado até o fim de minha vida a expensas públicas”.

    Sócrates foi obrigado a acabar com sua vida como um criminoso. Durante trinta dias ficou em uma cela funerária e depois lhe deram para beber uma taça de veneno.

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  8. Quando sentiu que seus membros esfriavam, despediu-se dos amigos e parentes com as palavras:
    “E agora chegamos à encruzilhada dos caminhos. Vós, meus amigos, ides para vossas vidas, eu para a minha morte. Qual seja o melhor desses caminhos, só Deus sabe”.
    Sócrates morreu em Atenas, Grécia, em 399 a. C.

    Fontes para o estudo de Sócrates

    Sócrates não deixou obra escrita, achava mais eficiente o intercâmbio direto das ideias, mediante perguntas e respostas entre duas pessoas.
    Tudo que chegou até nós sobre Sócrates veio através do filósofo Platão, seu discípulo, em cujos “Diálogos” o mestre figura sempre como personagem central.
    A segunda fonte é o historiador Xenofonte, amigo e frequentador das reuniões de que Sócrates participava. Já Aristófanes, cita ou apresenta Sócrates como personagem de algumas de suas comédias, mas sempre o ridiculariza.

    A última fonte é Aristóteles, discípulo de Platão, que nasceu 15 anos após a morte de Sócrates.

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  9. Frases de Sócrates

    "Só sei que nada sei".
    "Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância".
    "O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância".
    "Não penses mal dos que procedem mal; pense somente que estão equivocados".
    "O amor é filho de dois deuses, a carência e a astúcia".
    "A verdade não está com os homens, mas entre os homens".

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