AH! ÓDIO... VENCIDO...

 

Quando os soldados soviéticos entraram nas ruínas de Auschwitz, entre as montanhas de objetos arrancados dos prisioneiros apareceu uma cena impossível de esquecer.

Uma enfermeira encontrou
um monte de sapatos pequenos
e junto a eles o corpo de uma menina
que tinha morrido poucas horas antes.

Não tinha nome.
Não havia família ao lado dele.

Só um detalhe falava por ela:
seu cabelo estava trançado cuidadosamente, limpo e perfeito,
como se sua mãe tivesse penteado ele nessa mesma manhã.

"Alguém a amou até o fim",
disse a enfermeira em lágrimas.
Uma dessas tranças foi resgatada Frágil, mas ainda intacta, hoje está preservado no Memorial de Auschwitz-Birkenau como um lembrete silencioso de que, mesmo diante do horror, o amor de uma mãe permanece invencível.

Não é só um cabelo, é um testemunho.

Uma vida que o ódio tentou apagar, mas ainda fala de ternura, dignidade e memória.

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