Quando os soldados soviéticos entraram nas ruínas de Auschwitz, entre as montanhas de objetos arrancados dos prisioneiros apareceu uma cena impossível de esquecer.
um monte de sapatos pequenos
e junto a eles o corpo de uma menina
que tinha morrido poucas horas antes.
Não tinha nome.
Não havia família ao lado dele.
Só um detalhe falava por ela:
seu cabelo estava trançado cuidadosamente, limpo e perfeito,
como se sua mãe tivesse penteado ele nessa mesma manhã.
"Alguém a amou até o fim",
disse a enfermeira em lágrimas.
Uma dessas tranças foi resgatada Frágil, mas ainda intacta, hoje está preservado no Memorial de Auschwitz-Birkenau como um lembrete silencioso de que, mesmo diante do horror, o amor de uma mãe permanece invencível.
Não é só um cabelo, é um testemunho.
Uma vida que o ódio tentou apagar, mas ainda fala de ternura, dignidade e memória.
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