Há cansaços que desgastam estérilmente
e cansaços que fecundamente constroem.
Há solidões que destroem mesmo em companhia.
e solidão que, sozinhas ou acompanhadas, levantam e revivem.
Há trabalhos que escravizam e mutilam.
e trabalhos que iluminam e libertam.
Há risos que ferem e ofendem.
e risos que animam e reanimam.
Há olhares que degradam
e olhares que confortam e enaltecem.
Há relações que aniquilam
e relações que fazem o milagre.
de despertar o melhor de nós mesmos.
Porque na vida,
tudo - ou quase tudo - tem dois rostos.
E no fundo do nosso coração
Sabemos qual escolhemos habitar.
A vida não se entrega de uma vez por todas.
A vida é-nos oferecida instantaneamente,
como um dom que espera ser escolhido,
todos os dias,
a cada minuto,
cada respiração.
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