Um conselho sincero: nunca derrame suas lágrimas diante daqueles que não sabem ler a língua da dor.
Porque para alguns, seu choro não é mais do que um gesto desconfortável, um momento passageiro que eles não conseguem entender.
Nem todo mundo sabe o peso de uma lágrima que nasce da alma, aquela que arrasta memórias, decepções e silêncios quebrados.
Chorar diante dos indiferentes é como entregar um pedaço da sua fragilidade em mãos que não sabem segurá-la.
Eles vão te julgar, te dizer para exagerar, ou simplesmente vão virar os olhos, incapazes de ver que por trás de cada gota há uma batalha que você travou em silêncio.
Suas lágrimas não são show, são confissão.
E o maior erro é deixá-las cair diante de quem nunca entenderá a dor que elas representam.
Guarde o seu choro para os lugares onde o silêncio abraça, onde a solidão não te trai, onde você possa ouvir o eco da sua própria alma sem medo de que alguém o minimize.
Chorar não é fraqueza, é desabafo; o que dói é cair em olhos cegos e corações frios.
Lembre-se:
nem todo mundo merece conhecer a história
escondida por trás do seu choro.
Nem todos merecem ver a ferida que ainda sangra.
Deixe suas lágrimas falarem quando você estiver sozinho ou diante daqueles que sabem que cada gota é um pedaço de verdade.
Porque quando você chora diante
de quem não entende,
em vez de aliviar,
você fica com mais uma ferida:
a de sentir que sua dor nunca foi ouvida.
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