O juramento maçônico é mais do que um compromisso verbal; é uma aliança íntima entre o homem e os princípios eternos que sustentam a senda iniciática.
Ao proferi-lo, o iniciado se coloca diante da Luz, reconhecendo a fragilidade de sua condição humana
e, ao mesmo tempo,
assumindo a responsabilidade
de lapidar sua pedra bruta
para transformá-la em pedra cúbica,
digna de compor o templo universal.
Nesse ato solene, o juramento vincula a palavra à verdade, a mão à ação justa e o coração à fidelidade.
O iniciado promete guardar silêncio sobre os mistérios revelados, não por temor, mas por respeito ao sagrado que não pode ser banalizado.
Jurar é selar em si o pacto da retidão, é comprometer-se a agir de acordo com os valores da fraternidade,
da justiça e da busca incessante pela sabedoria.
O juramento maçônico também é uma prova de humildade: aquele que o pronuncia compreende
que não é senhor absoluto de si,
mas parte de uma cadeia de união
que transcende tempo e espaço.
Ao assumir o compromisso de proteger e amparar seus irmãos, ele reconhece que a Maçonaria é, acima de tudo, um laço espiritual que une homens livres e de bons costumes em torno da construção de um mundo melhor.
Cada palavra dita ecoa não apenas no recinto onde é proferida, mas no templo interior do iniciado.
O juramento não é um peso,
mas uma força;
não é uma prisão,
mas uma chave que abre portas
da consciência.
Ele recorda ao maçom que sua vida deve ser um exemplo vivo daquilo que declarou solenemente:
a busca da verdade,
o exercício da virtude e
a defesa do bem.
Assim, o juramento maçônico permanece como um farol silencioso na jornada do iniciado.
Sempre que a dúvida ou a tentação obscurecem o caminho, basta recordar as palavras seladas naquele instante solene para reencontrar a direção.
Ele é o elo invisível que mantém firme o compromisso de ser, a cada dia, um operário da Luz, edificando não apenas templos de pedra, mas principalmente o templo espiritual da humanidade.
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