A SOBERBA

 


A soberba é excesso de mim: necessidade de ter razão, de dominar, de se destacar, de não depender. Não é força, é fragilidade blindada. Bagunça a alma porque me coloca no centro que pertence a Deus.
Raiz psicológica
Medo de não valer → busco superioridade.
Insegurança → controlo e corrijo todo mundo.
Vergonha não assumida → fico perfeccionista ou sarcástico.
Sinais (se você se ver em 3+, tem trabalho)
Interrompo ou "remato" ideias alheias.
É difícil pedir perdão ou ajuda.
Dou conselhos não solicitados.
Fico ofendido facilmente quando sou corrigido.
Presumo conquistas ou comparo (“eu mais”).
Pratico falsa modéstia (“não é nada... ”) esperando elogio.
Procuro o foco; o anonimato me incomoda.
Eu oro, estudo ou trabalho "para ficar bem".
Consequências
Cegueira para aprender, laços frios, decisões impulsionadas pelo ego e perda da paz interior.

Virtude oposta: Humildade realista
Não é me subestimar: é me ver como criatura, limitado e amado, com dons recebidos para servir.
Antídotos práticos
Pausa de 3 segundos: antes de responder, pergunto: "Estou protegendo a verdade... ou minha imagem? ”
Regra 90/10: ouvir 90%, falar 10% quando eu ferver "corrigir".
Crédito explícito: todos os dias reconheça por nome alguém que te ajudou.
Correção sem humilhar (3 passos): reconheço o bom → descrevo o fato → proponho melhoria concreta.
Jejum de mérito (1 semana): não anuncie conquistas; registre como se sente o vazio de aplausos.
Exame de consciência (rápido)
  • Qual tema eu não aceito aprender com os outros?
  • A quem devo pedir perdão hoje?
  • De que me presumo subtilmente?
Responda de honestidade e humildade ...

Comentários