Nas tábuas sumérias — como o Enuma Elish e o Atrahasis — descreve-se como dois irmãos divinos, Enki e Enlil, desceram à Terra.
Enlil governou com autoridade: via os humanos como simples servos criados para trabalhar pelos deuses.
Enki, em vez disso, sentiu compaixão.
Desobedeceu às ordens e alterou geneticamente os seres primitivos misturando o “sangue divino” com a matéria terrestre... dando origem à humanidade consciente.
O interessante é que esta história — escrita milhares de anos antes da Bíblia — contém os mesmos símbolos:
criação do homem a partir da lama,
a serpente que entrega conhecimento proibido,
e o dilúvio universal que apaga a humanidade “corrompida”.
Enlil representa o Deus que castiga.
Enki, o que ensina.
Um protege a ordem, o outro desperta a consciência.
E entre os dois... nasceu o ser humano:
meio obediente, meio divino.
Se os antigos não falavam em mitos, mas em códigos,
então a questão não é quem nos criou.
Mas porquê...
E se a centelha divina que você procura
fosse o mesmo fogo que Enki acendeu em você?
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