DUALIDADE

 

A dualidade está presente em quase todos os símbolos fundamentais. Não se concebe como luta entre o bem e o mal, mas como harmonia necessária para o equilíbrio universal e moral do iniciado.


Exemplos

• As duas colunas do Templo de Salomão: Jachin e Boaz, que representam força e estabilidade, sol e lua, razão e fé, rigor e misericórdia.

• O preto e branco do mosaico do pavimento, símbolo do equilíbrio entre luz e sombra, conhecimento e ignorância.

• Oriente e Ocidente, dia e noite, nascimento e morte.
A dualidade ensina que nenhuma verdade pode ser compreendida sem o seu oposto; que a sabedoria surge do equilíbrio entre opositores.
O trabalho inicático consiste em conciliar as dualidades dentro de si mesmo:
• Superando a divisão entre razão e emoção.
• Unir o pensamento (coluna do norte) e o sentimento (coluna do sul).
• Encontrar o centro, o ponto de equilíbrio onde a verdadeira Luz se manifesta.

O Templo é, em si mesmo, a grande pedra Filosofal, um microcosmo desta dualidade:
Um espaço onde os opostos se encontram e o iniciado aprende a integrá-los.

Comentários