No coração do simbolismo maçônico, há um emblema que, embora discreto, encerra uma profundidade cósmica: o ponto dentro do círculo.
À olho nu, parece uma figura geométrica elementar, mas nos rituais e ensinamentos da Maçonaria, torna-se uma chave para o equilíbrio entre o espiritual e o material. Imagine um círculo perfeito, símbolo do universo, do ciclo eterno, do limite que contém e protege.
No seu centro, um ponto:
o ser, a consciência, a origem.
Este ponto representa o iniciado, o homem em busca da luz, cercado pelos limites da sua existência, mas com a possibilidade de se expandir para o infinito.
Em algumas lojas, este símbolo é colocado entre as colunas J e B, marcando o espaço sagrado onde a verdade interior é revelada.
Seu uso não é decorativo, mas ritual: lembre ao maçom que deve permanecer firme no seu centro, guiado pela razão e pela virtude, sem se perder nos extremos.
Curiosamente, este símbolo não é exclusivo da Maçonaria; aparece em culturas antigas como a Egípcia, a Suméria e a Druídica, sempre ligado ao sol, ao olho divino, ao princípio criador.
Assim, o ponto dentro do círculo não só transmite um ensino moral, mas conecta o iniciado a uma tradição milenar que reconhece no centro a fonte de toda a sabedoria.
É um lembrete silencioso de que, no meio do caos do mundo, existe um núcleo de harmonia ao qual você sempre pode voltar.
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