Iniciado em 1784, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) devotou-se à Maçonaria com entusiasmo, o que lhe garantiu ascensão aos graus mais elevados da irmandade em poucos meses. A produção musical de Mozart dedicada à Maçonaria, entretanto, antecede sua iniciação. (Na imagem, Mozart com vestimentas maçônicas).
Sua primeira obra maçônica data de 1772. Trata-se da canção “O Heiliges Band der Freundschaft” (O Laço da Amizade). Contudo, as obras maçônicas mais importantes de Mozart são: a “Maureriche Trauermusik” (Música Fúnebre Maçônica), composta em 1785; e a cantata “Laut verkünde unsre Freude” (Proclamemos nossa alegria), composta em 1791 e de onde se extraiu o “Hino Maçônico” (último movimento da cantata).
Mozart produziu, também, numerosas peças “leigas” mas com fortes conotações maçônicas. A primeira obra de grande porte a fazer menções à Maçonaria é a ópera “Thamos, König in Äegypten” (Thamos, rei do Egito), de 1773. Seu texto antecipa a “Flauta Mágica”, apresentando diversas simbologias maçônicas.
Sua ópera “As Bodas de Fígaro” (1786) não faz referências diretas à ordem, porém, seu texto, escrito pelo novelista francês Pierre Beaumarchais (1732-1799), membro da Maçonaria e cujas idéias influenciaram diretamente a Revolução Francesa, possui caráter eminentemente iluminista.
Sua derradeira ópera, “La Clemenza di Tito” (1791) pode ser considerada, também, obra maçônica, não pela simbologia, mas por sua temática. Nela, o benevolente imperador romano Tito Vespasiano representa os governantes “déspotas esclarecidos”, que, embora absolutistas, aderiram ao Iluminismo.
Iniciado em 1784, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) devotou-se à Maçonaria com entusiasmo, o que lhe garantiu ascensão aos graus mais elevados da irmandade em poucos meses. A produção musical de Mozart dedicada à Maçonaria, entretanto, antecede sua iniciação. (Na imagem, Mozart com vestimentas maçônicas).
ResponderExcluirSua primeira obra maçônica data de 1772. Trata-se da canção “O Heiliges Band der Freundschaft” (O Laço da Amizade). Contudo, as obras maçônicas mais importantes de Mozart são: a “Maureriche Trauermusik” (Música Fúnebre Maçônica), composta em 1785; e a cantata “Laut verkünde unsre Freude” (Proclamemos nossa alegria), composta em 1791 e de onde se extraiu o “Hino Maçônico” (último movimento da cantata).
Mozart produziu, também, numerosas peças “leigas” mas com fortes conotações maçônicas. A primeira obra de grande porte a fazer menções à Maçonaria é a ópera “Thamos, König in Äegypten” (Thamos, rei do Egito), de 1773. Seu texto antecipa a “Flauta Mágica”, apresentando diversas simbologias maçônicas.
Sua ópera “As Bodas de Fígaro” (1786) não faz referências diretas à ordem, porém, seu texto, escrito pelo novelista francês Pierre Beaumarchais (1732-1799), membro da Maçonaria e cujas idéias influenciaram diretamente a Revolução Francesa, possui caráter eminentemente iluminista.
Sua derradeira ópera, “La Clemenza di Tito” (1791) pode ser considerada, também, obra maçônica, não pela simbologia, mas por sua temática. Nela, o benevolente imperador romano Tito Vespasiano representa os governantes “déspotas esclarecidos”, que, embora absolutistas, aderiram ao Iluminismo.