Este ano celebra-se o Ano Internacional das Línguas Indígenas, declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas para chamar a atenção para a urgente necessidade de preservar, revitalizar e promover as línguas indígenas.
As línguas são o veículo que utilizamos para comunicarmos e estão intimamente ligadas à nossa cultura, história e identidade. Quase metade dos 6.700 idiomas do mundo, na maioria indígenas, corre o risco de desaparecer. Cada idioma que desaparece representa uma perda de riqueza de conhecimento tradicional.
Há 370 milhões de indígenas no mundo. Muitos ainda carecem de direitos básicos, com a discriminação sistemática e a exclusão a ameaçarem as suas formas de vida, culturas e identidades.
Tal contraria a intenção da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que prometem não deixar ninguém para trás.
Conta-se com os Estados-membros para envolverem e apoiarem os povos indígenas na determinação do seu próprio desenvolvimento por meio de políticas inclusivas, equitativas e acessíveis.
As Nações Unidas estão dispostas a apoiar todas as iniciativas destinadas a realizar os direitos e aspirações dos povos indígenas.
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