Há 126 anos
faleceu Saldanha Marinho
No dia 27 de maio de 1895, faleceu no Rio de Janeiro o conselheiro dr. Joaquim Saldanha Marinho, 8° presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (1873 - 1892). Em Olinda.
Foi um
jornalista, sociólogo e político brasileiro. Como jornalista, usou o pseudônimo
Ganganelli.
Bacharel da Faculdade de Direito do Recife em 1836.
Advogado, foi presidente das províncias
de Minas Gerais, de 1865 a 1867, e de São Paulo, de 24 de outubro de 1867 a 24
de abril de 1868, e deputado pela província de Pernambuco.
Na sua
gestão como Presidente da Província de São Paulo, aplacou as lutas políticas
entre Liberais e Conservadores. Tal fato foi decisivo para a fundação da
Companhia Paulista de Estradas de Ferro, já que aglutinou as necessidades dos
fazendeiros necessitados de transporte para suas mercadorias (que se dividiam
naquelas duas correntes) e para levantamento dos capitais necessários à
construção do trecho inicial da ferrovia, de Jundiaí a Campinas.
Foi também fundamental à fundação da Companhia Paulista sua interpelação aos ingleses da São Paulo Railway, detentores da concessão imperial, que não manifestavam interesse em prolongar a ferrovia além de Jundiaí.
Foi
signatário do Manifesto Republicano (1870). Eleito senador, não foi escolhido
na lista tríplice por D. Pedro II.
Durante o
império, foi Deputado Geral (equivalente dos atuais deputados federais) por
cinco legislaturas (de 1848 a 1849, de 1861 a 1863, de 1864 a 1866, de 1867 a
1868 e de 1878 a 1881).
Grão-mestre da maçonaria, teve destacada atuação na
Questão Religiosa na década de 1870 quando publicou varios artigos em jornais
com o pseudônimo de Ganganelli.
Com a
Proclamação da República Brasileira, foi um dos autores do anteprojeto da
Constituição de 1891 e senador da República pelo Distrito Federal da 21ª a 23ª
legislaturas (de 1890 até a sua morte em 1895).
Principais obras
Direito Comercial (1869)
O Governo e
os Bispos (1874)
A Igreja e o
Estado (1873-1874, em quatro volumes, sob o pseudônimo de Ganganelli)
A Monarquia
e a Política do Rei (1884)
Comentários
Postar um comentário