No século XVI o astrônomo alemão Johannes Kepler tentou relacionar os seis planetas conhecidos na época aos cinco sólidos platônicos. Em Mysterium Cosmographicum (O Mistério Cosmográfico), publicado em 1596, Kepler propôs um modelo do Sistema Solar no qual os cinco sólidos estavam inseridos dentro de um outro sólido, sendo separados entre si por uma série de esferas inscritas e circunscritas. Kepler propôs que as relações entre as distâncias dos seis planetas conhecidos na época poderiam ser entendidas em termos dos cinco sólidos platônicos contidos numa esfera que representava a órbita de Saturno. As seis esferas correspondiam a cada um dos planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno). Os sólidos estavam ordenados com a mais profunda essência, sendo o octaedro, seguido pelo icosaedro, dodecaedro, tetraedro, e finalmente o cubo, ditando assim a estrutura do Sistema Solar e as relações de distância entre os planetas pelos sólidos platônicos. Ao final, a teoria original de Kepler foi abandonada, mas a partir de sua pesquisa originaram-se as três leis da dinâmica orbital, a primeira era de que as órbitas dos planetas são elipses ao invés de círculos, mudando o curso da física e da astronomia. Ele também descobriu os poliedros de Kepler-Poinsot. No século XX, tentativas de associações entre os sólidos platônicos e o mundo físico entraram em expansão para o modelo de camada de elétrons na química, por Robert Moon em uma teoria conhecida como "Modelo da Lua"
No século XVI o astrônomo alemão Johannes Kepler tentou relacionar os seis planetas conhecidos na época aos cinco sólidos platônicos. Em Mysterium Cosmographicum (O Mistério Cosmográfico), publicado em 1596, Kepler propôs um modelo do Sistema Solar no qual os cinco sólidos estavam inseridos dentro de um outro sólido, sendo separados entre si por uma série de esferas inscritas e circunscritas. Kepler propôs que as relações entre as distâncias dos seis planetas conhecidos na época poderiam ser entendidas em termos dos cinco sólidos platônicos contidos numa esfera que representava a órbita de Saturno. As seis esferas correspondiam a cada um dos planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno). Os sólidos estavam ordenados com a mais profunda essência, sendo o octaedro, seguido pelo icosaedro, dodecaedro, tetraedro, e finalmente o cubo, ditando assim a estrutura do Sistema Solar e as relações de distância entre os planetas pelos sólidos platônicos. Ao final, a teoria original de Kepler foi abandonada, mas a partir de sua pesquisa originaram-se as três leis da dinâmica orbital, a primeira era de que as órbitas dos planetas são elipses ao invés de círculos, mudando o curso da física e da astronomia. Ele também descobriu os poliedros de Kepler-Poinsot.
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