«Diante do agravamento da crise institucional na República Bolivariana da Venezuela, dos graves abusos da representação democrática parlamentar e das arbitrariedades que o estoico povo venezuelano vem sofrendo incessantemente", a maçonaria paraguaia se pronuncia "a favor do diálogo, da reconciliação fraterna e contra qualquer medida autoritária exercida por um governo central cada vez mais deslegitimado" e apela aos maçons venezuelanos para que "resistam pacificamente com a força das ideias e convicções, constituindo-se como fatores de união para todos os seus compatriotas".
"A ordem maçônica, cujos princípios serviram de base para a construção das democracias modernas, não pode permanecer impassível diante da opressão disfarçada de sistema republicano e diante de uma escalada de violência política sem precedentes na história recente da América Latina", diz a nota. Os atores políticos do partido no poder venezuelano devem entender que o acordo nacional é o único caminho possível para a paz e que tal desiderata não pode ser alcançado com temperamentos que promovam a perda da governabilidade, o enfraquecimento dos direitos humanos e a radicalização dos cidadãos", acrescenta a Grande Loja Simbólica do Paraguai.
O asilo maçônico é o acolhimento fraterno de maçons que caíram em desgraça devido à perseguição aos princípios maçônicos em qualquer regime totalitário ou fundamentalista nas esferas política ou religiosa.
A maçonaria espanhola conhece-a bem. No final da guerra civil, como resultado da repressão decretada contra os maçons pelo lado vitorioso do conflito que sangrou a Espanha por três anos, o Grande Oriente da Espanha – a instituição histórica e tradicional da maçonaria espanhola hoje fundida com a Grande Loja da Espanha – foi forçado a ir para o exílio. encontrando asilo maçônico, especialmente no México e na França.
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