O símbolo dos Jogos Olímpicos é composto por cinco arcos entrelaçados com as cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho sobre um fundo branco. Este foi originalmente concebido em 1913, pelo Barão Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos modernos. Relacionando-se com os Valores Olímpicos e Paralímpicos, os aros – ou anéis – representam o Respeito, por reunir todas as nações dos cinco continentes sem discriminação. Os princípios demonstrados são o universalismo e o humanismo.
Cada anel representa um continente. Azul corresponde a Europa, o anel amarelo a Ásia, o preto a África, o verde a Oceania e o vermelho as Américas.
Eles surgiram após os Jogos de Estocolmo 1912, os primeiros a reunir participantes dos cinco continentes. O Barão Pierre de Coubertin apresentou os anéis e a bandeira em junho de 1914, no Congresso Olímpico de Paris.
Ele também usou o seu projeto dos círculos como o emblema para a celebração do 20º aniversário do COI em 1914. Um ano mais tarde, a marca dos cinco anéis coloridos tornou-se o símbolo olímpico oficial.
Os anéis seriam utilizados em bandeiras e na sinalização dos jogos de 1916, mas o evento foi cancelado devido à Primeira Guerra Mundial e a bandeira com os anéis só passou a tremular pela primeira vez em um estádio olímpico em Antuérpia, nos Jogos de 1920.
Em 1931, o Barão falou sobre os anéis:
“Um fundo branco, com cinco anéis entrelaçados no centro: azul, amarelo, preto, verde e vermelho formam um símbolo que representa os cinco continentes habitados do mundo, unidos pelo Olimpismo, enquanto as seis cores (contando com o branco do fundo) são aquelas que aparecem em todas as bandeiras nacionais do mundo na atualidade”.
Criador dos Jogos
era contra esportes coletivos e mulheres
Inspirado nas Olimpíadas da Grécia Antiga, Barão de Coubertin foi o criador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, que foram disputados pela primeira vez em 1896. Foi ele o responsável por colocar no papel os ideiais do Olimpismo como um estilo de vida associado ao esporte, à cultura e à educação. Apesar disso, não via com bons olhos a presença de esportes coletivos na programação e era contra a participação de mulheres como atletas nas competições.
Nascido em Paris em 1º. de janeiro de 1863, filho de família aristocrática, o criador dos Jogos Olímpicos foi batizado como Pierre de Frédy. Depois, passou a ser conhecido como Barão de Coubertin, adotando o nome de uma propriedade da família, que ficava nos arredores da capital francesa.
As inspirações de Coubertin para se transformar no criador dos Jogos Olímpicos foram a obra do inglês Thomas Arnold, um dos precursores do esporte moderno, e as escavações do alemão J. J. Winckelmann, que encontrou em Olímpia as ruínas do estádio onde eram disputadas as Olimpíadas da Grécia Antiga.
Barão de Coubertin teve influência também de William Penny Brookes e de Evangelis Zappas, que organizaram competições parecidas, respectivamente, na Inglaterra e na Grécia em meados do século XIX.
Em 1892, Coubertin fez uma apresentação, na Universidade de Sorbonne, em Paris, de um estudo sobre os exercícios físicos no mundo moderno e também sobre o desejo de reviver os Jogos Olímpicos. Mas o apoio, para valer, só veio dois anos depois, quando foi realizado o que foi considerado o primeiro Congresso Olímpico. Era o dia 23 de junho de 1894, data em que nasceram os Jogos Olímpicos da Era Moderna.
PRIMEIRA EDIÇÃO EM ATENAS
A primeira edição foi disputada em 1896, em Atenas, na Grécia. O criador dos Jogos Olímpicos foi presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), que ele mesmo fundou, de 1896 até 1925.
No período em que ele foi o presidente do COI, foram disputadas oito edições dos Jogos Olímpicos e uma que acabou cancelada, em 1916, por conta da Primeira Guerra Mundial.
Exímio atirador na juventude, Coubertin fez questão de incluir o tiro no programa da Olimpíada de Atenas-1896. Aliás, nesta edição, apenas esportes individuais foram disputados e a competição foi somente masculina.
CONTRA MULHERES
A primeira vez que mulheres foram aceitas como atletas nos Jogos Olímpicos foi em Paris-1900. Foi um desgosto para Barão de Coubertin, que era contra a presença delas e soltou uma frase que ficou famosa: “É indecente ver mulheres torcendo-se no exercício físico do esporte”.
Mas as primeiras edições das Olimpíadas estavam longe do sucesso dos tempos atuais. Em Atenas-1896, a desorganização foi a marca registrada. Em Paris-1900 e Saint Louis-1904, os Jogos se estenderam por longos cinco meses e passaram completamente despercebidos porque foram disputados integrados a exposições mundiais que aconteceram simultaneamente nas cidades-sede.
Em Saint Louis, inclusive, o Barão de Coubertin se recusou a participar da cerimônia de abertura. Apesar dos apelos do presidente americano, Theodore Roosevelt, o criador dos Jogos Olímpicos não quis estar presente porque defendia que a competição fosse disputada em Chicago.
Apesar de ser contra a participação de mulheres, o Barão de Coubertin via com bons olhos a integração racial que poderia ser provocada pelos Jogos Olímpicos. Em Saint Louis, pela primeira vez, negros participaram da Olimpíada.
Mas foi de forma vergonhosa! Dois zulus semi-selvagens, Len Taunyane e Jan Mashiari, estavam na cidade para participar de uma exposição sobre a Guerra dos Bôeres, confronto armado que aconteceu na Cidade do Cabo, na África do Sul, e acabaram sendo colocados para correr a maratona. Ele disputaram a prova descalços e com chapéus de palha, provocando risos do público americano.
Ao saber da gozação para cima dos negros, o Barão de Coubertin soltou a profecia: “O negro, o vermelho e o amarelo ainda aprenderão a correr, a saltar e a arremessar muito melhor do que o branco”.
O criador dos Jogos Olímpicos tinha toda a razão, mas a virada, para valer a favor das Olimpíadas como evento reconhecido mundialmente, começou em Londres-1908 com a experiência britânica na organização de eventos esportivos. Pela primeira vez, foi construído um estádio olímpico e os atletas da natação nadaram numa piscina.
OS JOGOS OLÍMPICOS EMBALAM
Em Estocolmo-1912, os Jogos Olímpicos se consolidaram de uma vez por todas. Os suecos realizaram uma edição considerada modelo de organização, que fez com que o Barão de Coubertin se animasse com o sucesso do evento para os anos posteriores. Pela primeira vez, atletas dos cinco continentes estiveram presentes, sistema de alto-falantes foram utilizados para anunciar os vencedores e o photo finish, aparelho usado na linha de chegada para tirar dúvidas em relação à colocação dos atletas, estreou.
O sucesso fez os Jogos Olímpicos sobreviverem à Primeira Guerra Mundial. Apesar do cancelamento da edição de 1916, que seria disputada em Berlim, a competição voltou com tudo em Antuérpia-1920 e, depois, em Paris-1924. Na França, houve, pela primeira vez, uma cobertura maciça da imprensa internacional e, curiosamente, foi no ano em que a Olimpíada voltou à sua terra natal que o Barão de Coubertin se afastou da presidência do COI.
RESISTÊNCIA AO BASQUETE
Apesar disso, o criador dos Jogos Olímpicos continuou como presidente de honra do COI até sua morte. Em 1935, participou de um episódio curioso. O basquete foi reconhecido para ser admitdo em Berlim-1936, mas esbarrou na resistência do Barão de Coubertin. Ele era contra a entrada de esportes coletivos. “A Olimpíada foi ressuscitada para os atletas individuais. Os esportes coletivos não têm lugar”, costumava bradar, apesar de que polo aquático, hóquei na grama e futebol já faziam parte do programa.
Apesar da oposição do Barão, o basquete foi aprovado e, junto com o handebol de campo, entrou no programa de Berlim-1936. Um ano depois, aos 73 anos, o criador dos Jogos Olímpicos faleceu em Genebra. Seu corpo foi enterrado em Lausanne, sede do COI, mas seu coração foi sepultado separadamente, num monumento perto das ruínas da antiga Olímpia, sede das Olimpíadas da Grécia Antiga.
Como surgiram as Olimpíadas?
Chegando à 33ª edição na Era Moderna, as Olimpíadas guardam recordes e fatos interessantes iniciados em 23 de junho de 1894 por iniciativa do barão francês Pierre de Coubertin.
Pedagogo e historiador, Pierre de Frédy, mais conhecido pelo seu título nobiliárquico de Barão de Coubertin, entrou para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Em junho de 1894, o francês criou o Comitê Olímpico Internacional (COI) com o objetivo de reinstituir os Jogos Olímpicos realizados na Grécia antiga.
A ideia do Barão não demoraria a sair do papel.
Apenas dois anos depois, a cidade de Atenas, capital da mesma Grécia, receberia a 1ª edição dos Jogos Olímpicos de Verão. Desde então, as Olimpíadas seguem o ritual de serem disputadas de quatro em quatro anos, com apenas três Jogos cancelados devido às duas Guerras Mundiais.
Ao todo, 16 edições foram disputadas na Europa, seis na América do Norte, quatro na Ásia, duas na Oceania e apenas uma na América do Sul, que contou com o Rio de Janeiro como sede em 2016.
Neste ano, Paris empatará com Londres no posto de cidade que mais sediou os Jogos, cada uma com três oportunidades.
Curiosidades sobre os Jogos Olímpicos:
- O lema "o importante não é vencer, mas competir" é de autoria do Barão Pierre de Coubertin, considerado o fundador dos Jogos Olímpicos na Era Moderna;
- Os cinco anéis do símbolo olímpico, projetado pelo próprio Barão, representam os cinco continentes habitados do mundo;
- Suas seis cores (azul, amarelo, preto, verde, vermelho e fundo branco) foram escolhidos porque a bandeira de cada nação contém um deles, pelo menos;
- As línguas oficiais dos Jogos são inglês e francês, complementado pela língua oficial do país sede;
- Somente no ano de 1900 é que as mulheres foram autorizadas a participar dos Jogos Olímpicos. Depois, foram necessários 112 anos para que todos os países classificados enviassem mulheres para competir, em Londres 2012;
- O ator americano Johnny Weissmuller, que interpretou Tarzan nos cinemas, participou dos Jogos Olímpicos de Antuérpia 1920 e conquistou cinco medalhas de ouro na natação;
- Nesta mesma edição, o Brasil estreou nas Olimpíadas, conquistando três medalhas: uma de ouro, uma de prata e uma de bronze;
- Desde então, o país soma 150 medalhas conquistadas: 37 de ouro, 42 de prata e 71 de bronze;
- O atleta mais jovem a competir nos Jogos Olímpicos foi um holandês de apenas 10 anos de idade. Ele foi timoneiro da equipe de Remo na 2ª edição dos Jogos, em Paris 1900. Após a disputa, ele jamais foi localizado.
- O maior medalhista olímpico é o nadador americano Michael Phelps, que conquistou 28 medalhas (23 de ouro, três de prata e duas de bronze) nos Jogos de Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016. Fazendo uma comparação, o americano tem mais medalhas sozinho do que a Argentina na história olímpica (23 contra 21);
- Entre as mulheres, a recordista é a ginasta ucraniana Larisa Latynina, dona de 18 medalhas (nove de ouro, cinco de prata e quatro de bronze) nas edições de Melbourne 1956, Roma 1960 e Tóquio 1964;
- Durante os Jogos de Londres 2012, a Vila Olímpica solicitou aproximadamente 165.000 toalhas para um período de apenas duas semanas;
- Em 2016, o Rio de Janeiro distribuiu quase meio milhão de preservativos aos atletas e ainda mantém o recorde da estatística. A distribuição de preservativos começou a partir de Barcelona 1992;
- Como de costume, a edição de 2024 não contará com competições apenas em Paris. As cidades de Bordeaux, Nantes, Lille, Lyon, Saint-Etienne, Nice e Marselha também receberão modalidades;
- Os Jogos de Paris 2024 marcarão a estreia do Breaking na lista de modalidades olímpicas. A competição de dança será dividida em dois eventos, um para homens e outro para mulheres;
- Como a França não possui ondas satisfatórias sendo formadas no período de disputa das Olimpíadas, as competições de surfe vão ocorrer no mar do Taiti, ilha que faz parte da Polinésia Francesa, território do país na Oceania.
Mal a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris chegou ao fim e representantes da extrema direita francesa se manifestaram contra momentos do evento que celebravam a diversidade. Comentários de cunho homofóbico e racista foram feitos sobre a performance de artistas negros ou representantes da comunidade LGBTQIA+.
ResponderExcluirCoreografia com figurinos nas cores do arco-íris, dois homens se beijando, desfile de drag queens, modelos trans, cantores de todos os horizontes musicais. A ceri"Para todos os cristãos do mundo que estão assistindo à cerimônia de abertura e foram insultados por essa paródia drag queen da Última Ceia, não é a França que está falando, mas uma minoria de esquerda pronta para qualquer provocação", acrescentou Marion Maréchal, sobrinha de Marine e também membro da extrema direita. Ela fazia alusão a uma das etapas da cerimônia, na qual drags, modelos - entre eles trans - e personalidades do mundo da moda desfilavam em uma passarela em uma composição que fazia lembrar a emblemática imagem religiosa…
Racismo velado
ResponderExcluirMarion Maréchal foi além dizendo que a Guarda Republicana foi "humilhada" por ter sido "obrigada a dançar ao ritmo de Aya Nakamura", cantora negra, franco-maliana, cuja participação já havia suscitado comentários das alas mais conservadoras, que consideravam que a jovem, a artista francesa mais ouvida no mundo, não representa a França.
Julien Aubert, vice-presidente do partido Os Republicanos, da direita tradicional, disse que a cerimônia foi "um desfile woke, no qual o esporte foi invisibilizado por mensagens políticas e sociais que não onde não tinham espaço".
"Procuramos desesperadamente a celebração dos valores do esporte e da beleza da França em meio a uma propaganda woke tão grosseira", acrescentou Marion Maréchal…
Dois homens se beijando, ‘drag queens‘ recriando a Última Ceia e uma modelo trans: a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 incluiu referências à comunidade LGBTQIA+, o que incomodou uma parte da extrema-direita francesa.
ResponderExcluirUm dos mom..Dois homens se beijando, ‘drag queens‘ recriando a Última Ceia e uma modelo trans: a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 incluiu referências à comunidade LGBTQIA+, o que incomodou uma parte da extrema-direita francesa.
A cena lembrava a última ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos....
Com música da DJ francesa Barbara Butch, militante feminista e lésbica, várias modelos, entre elas Raya Martigny, uma mulher transgênero, desfilaram depois com trajes desenhados por talentos emergentes da moda....
ResponderExcluirUm pouco antes, em um trecho chamado “Amores parisienses” do quadro “Liberdade”, o diretor artístico Thomas Jolly – que revelou ter sido assediado quando adolescente por sua homossexualidade – colocou em cena “uma Paris em que o desejo se afirma e se expressa”, segundo o documento que apresenta o desenvolvimento do espetáculo....
ResponderExcluirApós uma “coreografia sensual e aérea que evoca como se gera o desejo”, interpretada por dançarinos com roupas nas cores arco-íris da bandeira LGBTQIA+, dois homens se beijam e um trio se tranca em um quarto....
ResponderExcluir“Difícil apreciar as estranhas cenas entre Maria Antonietas decapitadas, um trouple [trio amoroso] que se beija, drag queens, a humilhação da Guarda Republicana obrigada a dançar com Aya Nakamura, a feiura dos trajes e das coreografias.”...
ResponderExcluir“Procuramos desesperadamente a celebração dos valores do esporte e da beleza da França em meio a uma propaganda woke tão grosseira”, acrescentou a legisladora de extrema-direita...
se trazemos isso para a realidade de diversidade e inclusão nas empresa, certamente vamos perder muitos “atletas” excelentes pelo caminho, que não tiveram sequer a oportunidade de acesso ou formação para estarem nas nossas organizações. E os que chegaram, continuam necessitando desse treinamento constante e muito coaching para terem chance de pódio. Assim, a primeira lição é: gere oportunidades.
ResponderExcluirO segundo ensinamento tem a ver com o fato de que grandes talentos por si só não garantem medalhas. Muitas equipes vivenciam a experiência de ter grandes nomes do esporte em seus times, mas não alcançam o lugar mais alto no pódio.
Assim, é importante pensar que nossos times são formados por um conjunto de talentos e habilidades, e que é necessário investir em todos para atingir os resultados que buscamos.
A terceira lição tem a ver com as mudanças no mundo e o quanto isso reflete nas organizações.
ResponderExcluirEm Tóquio, quatro novos esportes – karatê, skate, escalada e surfe – foram adicionados, mostrando que é possível trazer ideias que antes pareciam absurdas, e obter um bom resultado. Além disso, estimule as pessoas a arriscarem mais e permita os “erros inéditos”.
Falando em gênero ainda, em Tóquio seis esportes atingiram pela primeira vez a paridade total entre gêneros (canoagem, judô, remo, vela, tiro esportivo e levantamento de peso). As atletas brasileiras tiveram o melhor desempenho até agora com nove medalhas, que representam 41% do total.
ResponderExcluirTemos muito a comemorar desde 1932 nos jogos de Los Angeles, quando a primeira mulher brasileira representou o País nos jogos e era a única entre os 67 atletas que participaram.
ResponderExcluirFazendo um paralelo para o mundo empresarial, também temos a celebrar o maior número de mulheres CEOs das 500 maiores empresas da S&P, com 31 mulheres entre os 500 CEOs.
Em 2000 esse número era de apenas oito mulheres. Apesar do lento crescimento, ele tem sido constante e cada vez mais cobrado por clientes, fornecedores e principalmente, investidores.
A quinta lição é sobre analisar os dados da sua organização e ver se as áreas técnicas possuem representatividade feminina, inclusive na liderança.Ainda sobre representatividade, foram pelo menos 160 atletas que se declararam LGBTQIA+ no total e entre eles, 15 brasileires.
ResponderExcluirPela primeira vez, uma atleta trans pode competir e vimos até narradora de jogo usando os pronomes neutros de gênero para se referir a ume jogadore não-binário.
Atletas LGBTQIA+ mostraram também que não estavam ali apenas para compor o quadro, mas sim demonstrar competência e trazer vitórias para seus países.
Você sabia que se os atletas LGBTQIA+ nos Jogos Olímpicos de Tóquio fossem um país, o time teria sido o 7º colocado no quadro geral de medalhas? Foram 56 atletas conquistando pelo menos 32 medalhas olímpicas diferentes. Esse total representa mais do que a soma das medalhas de todos os países que criminalizam a homossexualidade.
ResponderExcluirAssim, a sexta lição nos faz pensar em como reconhecemos as qualificações de nossos colaboradores LGBTQIA+ e como estamos potencializando suas competências, permitindo que sejam quem são em nossas organizações.
Falando em preconceito, falta de oportunidades e talentos desperdiçados, não tem como não falar sobre o show dado pelos atletas negros do Brasil, mesmo enfrentando as adversidades que enfrentam em um dos países mais racistas do mundo.
ResponderExcluirPessoas negras ainda são as que recebem menos oportunidades de capacitação, treinamento e desenvolvimento profissional, e o que esses atletas demonstraram nas Olimpíadas deve servir como o sétimo ensinamento para que as empresas invistam mais, e de maneira sólida, no talento negro.
A oitava e penúltima lição é sobre o posicionamento público de atletas, comentaristas e marcas sobre pertencimento e representatividade.
ResponderExcluirAcompanhamos a luta das atletas norueguesas pelo direito de usarem roupas mais longas (e mais adequadas à prática do esporte) e a mobilização global em apoio a elas após serem multadas pelo Comitê Olímpico Internacional.
Assistindo também atletas e comentaristas negros escancarando o racismo estrutural em alguns esportes de elite.
ResponderExcluirMuitas propagandas antes das Olimpíadas trouxeram atletas diversos e personagens representativos.
Todos esses movimentos nos dão uma perspectiva do que vem pela frente em termos de diversidade e inclusão nos esportes e, nos oferece também uma visão muito clara do que a sociedade espera de posicionamento de organizações e marcas com relação ao tema.
Por fim, o último ensinamento é sobre o que vem após os Jogos Olímpicos: os Jogos Paralímpicos.
ResponderExcluirRealizados pela primeira vez em 1960 na Itália, esse evento vem garantindo a participação de atletas com deficiência, assim como a Lei de Cotas, que garante a participação de profissionais com deficiência no mercado de trabalho.
Mas assim como nas Paralimpíadas, onde há menos patrocínio e menos visibilidade midiática, como estamos apoiando os nossos colaboradores com deficiência?
ResponderExcluirEstamos olhando para esses “atletas” como profissionais capacitados e que treinam consistentemente para apresentar sua melhor performance ou os estamos tratando como coitadinhos, incapazes ou os colocando em posições menos estratégicas?
Celebremos os avanços, sempre de olho nas expectativas do futuro. Que em Paris 2024 tenhamos muito mais a celebrar em termos de representatividade, diversidade e inclusão.
https://crescendoparaevoluir.blogspot.com/2024/07/de-onde-viemos-onde-estamos-para-onde.html
ResponderExcluirComo se fosse uma ópera apresentada no Théâtre du Châtelet, por 6 km do Rio Sena desfilaram por quatro horas todas as cores, todos os credos, todas as línguas, em uma reconexão entre os povos.
ResponderExcluirMas foi mais do que isso. Foi a mistura da França com o mundo. Do passado com o presente. Dos urbano com o clássico. Da ópera com o rock. Do rap com o dance.