No coração da Arte Real, o Segredo não é um simples silêncio externo, mas uma porta sagrada que guarda o mais íntimo do ser.
Não se trata de esconder verdades, mas de protegê-las; de preservar o sagrado do olhar profano.
O segredo maçônico não vive nos símbolos nem nos rituais, mas na experiência pessoal e intransferível do despertar.
É a chave que não abre cofres alheios, mas a própria alma. Quem sabe ficar calado, sabe ouvir também. Quem honra o mistério, se torna digno de recebê-lo.
Como o alquimista que não revela a sua fórmula até a ter vivido, o maçom guarda seus processos internos como um santuário vivo. Porque o segredo não é censura, é reverência. É entender que o profundo não se grita, se encarna.
Assim, o Segredo se torna uma chave: não para trancar, mas para abrir.
Uma chave que, usada com sabedoria, liberta a alma de suas correntes e a leva ao centro do templo interior... onde a luz habita.
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