Não nasceu em um templo, nem entre os poderosos.
Nasceu em um alpendre: o Stoa Poikile de Atenas, onde um estrangeiro chamado Zenon de Citio começou a ensinar uma filosofia que mudaria para sempre a forma de resistir à dor.
Zenon, um comerciante náufrago, perdeu tudo em uma viagem. Mas nessa perda... encontrou algo maior: sabedoria.
Inspirado em Sócrates, fundou uma escola diferente.
Já não se tratava de saber por saber, mas de viver com virtude, domínio próprio e paz interior, independentemente do exterior.
O estoicismo ensinou que:
– Você não controla o que acontece com você, mas sim como você lida com isso.
– A única coisa boa é a virtude: coragem, justiça, sabedoria, temperança.
– O sábio aceita o destino, não com resignação, mas com força interior.
A essa ideia juntaram-se outros grandes:
Epicteto, um escravo que ensinava liberdade interior.
Sêneca, um político entre intrigas e tragédias.
Marco Aurélio, um imperador que escreveu silenciosamente suas Meditações.
Estoicismo não foi uma moda grega.
Foi uma tocha que cruzou os séculos, que acendeu a alma de cristãos, soldados, médicos, pais de família...
porque não exige que você seja perfeito, mas que resista com honra.
Fontes:
– Diógenes Laercio, Vidas, opiniões e sentenças dos filósofos mais ilustres
– Epicteto, Dissertações e Enquiridion
– Sêneca, Cartas para Lucilio
– Marco Aurélio, Meditações
– Pierre Hadot, Filosofia como forma de vida
– Massimo Pigliucci, Como ser um estoico
– Anthony Long, Epicteto: Um Guia Estóico e Socrático para a Vida
– Ryan Holiday, O Estóico Diário
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