Leviatã, a serpente marinha primordial.

O nome desta serpente mítica deriva do hebraico e significa "aquela que se recolhe em dobras" ou "aquela que se espalha".

Também é mencionado em alguns relatos gnósticos, que descrevem esta serpente primordial como o Anima Mundi, a alma do mundo, o princípio e o fim eternos, o elemento do caos interior e o potencial divino que está latente nos recantos escuros da psique humana.

Fontes apócrifas e escrituras rabínicas...

A literatura menciona dois monstros primordiais, um homem e uma mulher.

A mulher é Leviathan e o homem é Behemot.

Leviatã habita nos mares.

Seu corpo mede 300 milhas de comprimento e quando está com fome, o calor da sua boca faz com que a água ferva.

Leviatã apresenta-se como a besta parecida com um dragão, com olhos negros e dentes afiados, que carrega o Anticristo em suas costas.

Isso significa que o Anticristo obtém sua força da besta que monta.

Esta imagem também se refere ao papel do Leviatã na estrada draconiana: o intermediário entre Lilith e Samael/Lúcifer, o casal interno que governa o lado negro.

O símbolo destas três forças unidas é Baphomet.

Leviatã é a força primordial de todas as criações e destruição. Leviatã é o próprio começo, a força cósmica original que dá origem ao universo.

Representa a fonte interna da transformação contínua e da existência intemporal, o princípio que ativa e une todos os processos do eu.

É o superior e o inferior: a força interna e externa, a alma do mundo.

Podemos encontrar essa fonte mergulhando nas profundezas do inconsciente, explorando o vazio interior, através do qual os impulsos do desconhecido se manifestam na consciência.

O iniciado desce gradualmente para o submundo pessoal, a escuridão interior, em busca do potencial divino que nos permite moldar a realidade, tanto em termos do universo circundante como das nossas percepções sobre ele, para assim alcançar a Divindade.

Asenath Mason
(A.H.)

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