A CAMINHADA ...

 

É natural do ser humano acreditar na bondade. Muitas vezes, essa crença se manifesta em histórias, mitos e figuras que nos fazem sentir mais seguros e esperançosos.


O Papai Noel que recompensa o bom comportamento, a imagem de um animal selvagem que, por bondade, não machuca uma presa, ou a figura de um Deus benevolente são exemplos de como criamos narrativas para encontrar sentido e consolo em um mundo caótico.

Essa necessidade de acreditar no bem revela aspectos profundos da nossa humanidade.

Primeiramente, é um mecanismo de sobrevivência. Em um mundo cheio de incertezas e adversidades, a esperança de que o bem existe nos impulsiona a seguir em frente e a enfrentar os desafios.

A crença na bondade age como um escudo emocional, nos dando força para sermos resilientes diante das dificuldades.

Além disso, a criação desses mitos reforça a organização social e a ética. A recompensa do bom comportamento (como no mito do Papai Noel) serve como uma base para nossa moralidade.

Ao acreditarmos que o altruísmo e a compaixão serão valorizados, somos incentivados a praticá-los.

Essa crença na bondade intrínseca do ser humano pode nos levar a agir com mais consideração pelo próximo.
Também buscamos controle e significado.

Narrativas sobre bondade nos ajudam a encontrar ordem onde há caos.

O animal que não ataca a presa, por exemplo, é uma metáfora para a esperança de que a natureza e as forças incontroláveis podem ser domadas pela inocência.

Essa busca por um universo justo nos dá um senso de propósito, mesmo que essa justiça seja uma projeção dos nossos ideais.
Por fim, essas ficções são uma expressão dos nossos desejos e valores mais profundos.

Elas refletem o que almejamos como humanidade:
um mundo de paz, justiça e compaixão.

A crença na bondade
não é apenas uma ilusão,
mas um lembrete do nosso potencial
para o bem.

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