A Fábula da Nova Ordem Maçônica

Era uma vez uma antiga e discreta Fraternidade conhecida como Maçonaria. Seus membros se reuniam em Lojas, não para conspirar sobre tronos ou impérios, mas para trabalhar em seu Templo Interior.

Seus grandes e verdadeiros valores eram as três colunas mestras:
Liberdade de pensamento, Igualdade entre os irmãos e Fraternidade universal, temperadas com a argamassa da Tolerância e o aprimoramento constante.

Eles sonhavam em construir uma sociedade melhor, tijolo por tijolo, a partir do caráter de cada indivíduo.
​Mas, ao longo dos séculos, a sombra da calúnia cresceu.

Sussurros de que a Fraternidade secreta detinha o poder por trás das cortinas da história se espalharam.

E, em um ponto de inflexão da narrativa, esses sussurros se tornaram realidade.

A Maçonaria, sem perceber como a linha foi cruzada, deixou de influenciar o mundo para dominá-lo.

Tornou-se, de fato, a Nova Ordem Mundial que aterrorizava a imaginação popular.
A conquista foi silenciosa e completa.

Os maçons, agora governantes supremos, uniram todos os povos sob uma única bandeira global.

Mas a vitória veio com um preço terrível.
A Perda das Três Colunas
A Liberdade Morreu em sua Própria Loja:
A ambição de ordenar o mundo substituiu a busca
por melhorar o indivíduo.

Para manter a Nova Ordem, a Liberdade de pensamento e expressão foi vista como um risco.

As portas da Maçonaria, antes abertas a qualquer homem de bom caráter em busca da Luz, agora se fecharam.

Tornaram-se uma elite governante que impunha suas "verdades" com a fria precisão do Esquadro, mas sem a elasticidade do Compasso.

A busca filosófica
foi substituída
por um Dogma de Poder.
A Igualdade Cedeu ao Hierarquismo:
A Igualdade entre os irmãos, que os unia acima de sua posição social, transformou-se em uma rígida
e implacável hierarquia global.

Os altos graus, antes marcos de maior conhecimento e responsabilidade, viraram degraus para maior privilégio e controle.

Os mestres deixaram de ser os servos dos servos e se tornaram governantes dos governantes.

A meritocracia deu lugar ao Nepotismo Secreto, onde a posição na Loja garantia o lugar no poder mundial.
A Fraternidade se Converteu em Conspiração:
O calor da Fraternidade, que incentivava a caridade e a ajuda mútua, esfriou em uma rede de
lealdade estrita e silenciosa.

O foco não era mais o bem da humanidade, mas a manutenção da máquina do poder. A união dos irmãos se tornou uma Conspiração perpétua contra o resto do mundo, onde o silêncio e o segredo não protegiam a virtude, mas sim o crime.

A Tolerância sumiu, esmagada pela certeza fanática de estarem certos.
A Maçonaria, em sua ascensão ao poder absoluto, havia se tornado exatamente o que seus detratores mais temiam: uma casca vazia de rituais e símbolos que escondia um coração frio e tirânico.

O Templo Exterior, o mundo, estava finalmente "ordenado", mas o Templo Interior de cada membro estava em ruínas, pois o Grande Arquiteto do Universo só habita onde há Luz, Amor e Lei Moral, e não onde reina o poder pelo poder.
A Nova Ordem Mundial estava instalada, mas a velha e verdadeira Maçonaria
havia morrido no processo.

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