"A luz está escondida na escuridão
para que o justo a descubra".
A Luz não se entrega:
você conquista.
O Iniciado aprende que a escuridão não é inimiga, mas o véu que protege os mistérios da alma.
No trilho da Arte Real, a Trevoa é a matriz onde germina a consciência; o silêncio onde a Palavra se prepara para ser pronunciada.
O justo
— aquele que trabalha com equilíbrio e retidão —
não teme a noite do espírito,
porque sabe que toda sombra
é uma promessa de revelação.
Somente aquele que atravessa sua própria escuridão sem negar dela pode descobrir a Luz que não vem do mundo, mas do Ser.
Ensino:
O justo não foge das trevas: habita-as até que a alma acenda a sua própria lâmpada.
PREGAÇÃO MAÇÔNICA
“A Luz na Escuridão”
Quando os antigos mestres do templo diziam que "a luz está escondida nas trevas", não falavam de um enigma físico, mas espiritual.
Toda iniciação começa na escuridão, porque o homem, antes de ver, deve aprender a discernir.
A cegueira do profano não é ausência de luz, mas saturação de aparências.
Só o justo, aquele que purificou sua intenção
e silenciou o ruído interior,
consegue distinguir
o brilho escondido na sombra.
Na Sociedade, trabalhamos silenciosamente, sob o cofre estrelado, onde a Luz do Oriente penetra pouco a pouco o espaço simbólico.
Esse amanhecer lento representa o processo da alma: cada compreensão, cada virtude adquirida, é um raio que vence a noite interior.
O Maçom sabe que fugir da escuridão
é fugir de si mesmo.
A verdadeira Luz não se encontra nos templos exteriores, mas na reconciliação com as próprias sombras.
Lembre-se:
até o sol precisa da noite
para revelar as estrelas.
Por isso, quem atravessa as trevas com pureza e humildade descobre que elas eram apenas o manto onde a Luz se escondia para ser dignamente encontrada.
Ensino do Mestre:
O Iniciado não teme a escuridão;
torna-a sua professora.
Comentários
Postar um comentário