O inimigo invisível do Maçom.



O maçom não encontra seu maior desafio no mundo exterior, mas na presença silenciosa que o acompanha em cada passo:
sua própria sombra.

Não é um inimigo visível nem uma ameaça direta, mas uma força interna que surge quando a mente se distrai e o coração evita olhar para si mesmo.

Nessa sombra habitam
velhos companheiros de batalha:
a ignorância, que atenua a Luz que procuramos;
o ego, que pretende governar o templo interior com orgulho;
e as paixões desordenadas, que empurram o caminhante para longe do caminho que jurou seguir.

Todos eles são sussurradores subtis, difíceis de detectar, mas poderosos na sua influência.

Também aí repousa a inércia, esse conforto que adormece a vontade e pára o martelo antes do tempo.

E junto com ela, a mentira que contamos a nós mesmos para evitar mudar, para não admitir que o trabalho mais difícil é o que acontece dentro de nós mesmos. São forças silenciosas, mas persistentes.

O maçom começa sua vitória
quando se atreve a enfrentar
esses guardiões internos.

Quando pole sua pedra com sinceridade, quando aceita suas sombras sem medo e reconhece que o trabalho sagrado não é feito com pressa, mas com constância e humildade.

Cada golpe,
cada despertar,
abre um pouco mais
o espaço para a verdade.

E é então, nesse momento que o interior se acalma e a consciência se ilumina, que a Luz finalmente responde.

Nesse silêncio
que só conhece
quem trabalha sobre si mesmo,
o viajante descobre sua verdadeira obra
e entende que o único inimigo real...
sempre esteve dentro dele!

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