PODER TEMPORAL X PODER SACERDOTAL

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Quando Moisés repartiu as terras pelas tribos judaicas, abdicou da propriedade e do Poder Temporal, reservando para a sua tribo, a tribo de Levi, o Poder Sacerdotal, que durante muito tempo se sobrepunha aos governantes. 

Isso mudou.
A Igreja Católica, antes da unificação da Itália, ocorrida entre 1859 e 1870, além do Poder Sacerdotal, mantinha o Poder Temporal e domínios sobre os Estados Pontifícios (Parma, Modena, Toscana, Romagna). 

Perdeu-os, mantendo apenas um enclave na cidade de Roma, o Vaticano.
No passado, as famílias brasileiras encaminhavam seus filhos para serem Médicos, Advogados, Militares ou Padres. 

Ao longo do tempo, essa situação também mudou.

Modernamente, com a fundação de diversas igrejas neo-pentecostais brasileiras, pululam inúmeros pastores e bispos dessas denominações. 

Ocorre que o Poder Sacerdotal parece não lhes bastar e ingressaram em variados partidos políticos – de esquerda, de centro ou de direita – configurando, assim, não haver, por parte desses pastores, qualquer ideologia política, e formando uma respeitável bancada de congressistas, a chamada “Bancada Evangélica”.

Em inúmeros países islâmicos igual situação vem ocorrendo e o que se vê é que se tornaram fundamentalistas arbitrários, preconceituosos, radicais e beligerantes.

Como o Estado brasileiro é laico, essa intromissão religiosa nos poderes da República está se tornando indesejável e prejudicial à Nação e ao povo em geral, prevalecendo interesses religiosos conservadores, ultrapassados, mesquinhos e até escusos.

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