O ESPÍRITA MAÇOM

                                                                                     
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Uma das mais elevadas virtudes, que o homem deve aspirar, é a gratidão. Um raro valor de se observar na atual sociedade tão preocupada com seus afazeres mundanos ou profanos. Poucos sabem diferenciar a prática da gratidão com a do reconhecimento. Neste texto escrito por Cairbar Schutel, é elucidado o que um verdadeiro espírita ou um sábio maçom deveriam saber para zelar pela evolução que tanto almejam.

Reconhecimento e gratidão são as duas expansões da alma humana, que assinalam muito bem o estado moral de cada indivíduo.
O reconhecimento é o testemunho da genuinidade de uma coisa, de um fato, de uma pessoa.

O reconhecimento é princípio inteligente que nos aproxima da verdade.
Como ato de discernimento, o reconhecimento pode dar lugar ao bom ou mau juízo que façamos de um objeto ou de uma pessoa.

Como virtude moral, o reconhecimento é o princípio da gratidão: onde aquele chega a seu mais elevado cimo, esta começa a sua espiral que se eleva ao infinito.

O reconhecimento, que é discernimento espiritual, obedece sempre ao estado de espírito do julgador.

O reconhecimento, como produto do benefício, é a confissão do bem, pelo bem que o bem nos fez.

A gratidão grava a ideia do bem e mantém, pelo autor do benefício, vivo sentimento de carinho.

O reconhecimento lembra a ideia do benefício. A gratidão aviva a lembrança do benfeitor.

O reconhecimento é um movimento de inteligência, variável, como variável é a inteligência em cada ser humano.

A gratidão é uma confirmação da razão, sancionada por gesto do coração.

Há reconhecimento e há gratidão; onde aquele para, por não poder continuar o seu caminho, esta começa num sulco de luz, a ascensão para a Eternidade.
Não há virtude mais nobre, por isso mesmo mais rara que a gratidão. Ela nos conduz pelo amor e nos eleva a Deus.

Muitas são as almas reconhecidas, mas poucas são as que têm gratidão.

O mundo está cheio de reconhecidos, mas vazio de gratidão.

O reconhecimento incita o interesse; a gratidão reveste o amor.

No reconhecimento só age o interesse. 
Na gratidão é o amor que fala.

O reconhecimento é o princípio inteligente que nos aproxima da Verdade. 

A gratidão é um dever que a ela nos alia.
Na vida particular, como na vida social, há reconhecimento e gratidão; mas aquele, quando lustrado pela nobreza de caráter, é o princípio em que germinam as graças que nos dão a pureza de sentimento.

O reconhecimento é, finalmente, para a gratidão, o que a bolota é para o carvalho.

 Bibliografia: 
“Parábolas e Ensinos de Jesus” – Cairbar Schutel. 

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