por José Filardo
Geralmente, quando a Maçonaria aparece no cinema ou na ficção é besteira, bullshit e desinformação. Recentemente tivemos os livros e filmes do Dan Brown, em outros filmes (Liga dos Homens Extraordinários, Mad Max, Magnólia, National Teasure) onde aparecemos protegendo Jack o Estripador (From Hell) e outros .
Mas existem exceções que confirmam a regra e uma delas é o conto de nosso irmão Rudyard Kipling, O Homem que Queria ser Rei, levado às telas em 1975 pelo Irmão John Huston, tendo no papel principal o Irmão Sean Connery.
Um filme de aventuras recheado de espetáculo, humor, diversão e conteúdo maçônico estrelado pelo Ir.´. Sean Connery, Michael Caine, Christopher Plummer.
Plummer faz o papel de Kipling que é o narrador da história. Sean e Michael são dois soldados ingleses, ambos maçons, que resolvem sair pelo mundo para fazer fortuna no Kafiristão, um país hipotético perdido nas montanhas do Afeganistão.
Tirando alguns traços da personalidade da personagem Daniel Dravot (Sean Connery) que não são muito edificantes para um maçom, o filme inteiro é ponteado com simbologia, palavreado, diálogos e atitudes maçônicas de alto nível.
Os dois soldados salvam a vida de alguns habitantes de uma aldeia e passam a treinar os homens para a guerra.
No meio de uma batalha, Dravot é atingido por uma flecha que, ao invés de mata-lo, é aparada por uma correia de couro sob suas roupas, dando a
impressão de que ele á imortal.
Dravot usava também no pescoço um berloque maçônico com o esquadro e compasso. Eles ignoravam, mas Alexandre magno havia passado pelo Kafiristão, onde fora endeusado e havia deixado símbolos maçônicos.
Quando os nativos descobrem o berloque maçônico com Dravot, eles mostram uma antiga inscrição de um símbolo maçônico em um monumento e passam a considera-lo como o Alexandre redivivo.
Não vou contar a história toda, para não estragar o prazer de assistir ao filme. Ele está disponível à venda na Amazon.com sem legendas em português, mas mesmo assim vale a pena.
Para os libertários como eu, ele também existe à disposição na Internet, inclusive com legendas em português.
O filme é raro atualmente, por isso resolvi traduzir o conto original (será uma tradução rápida, sem compromisso com a arte) e vou publicá-lo aqui em nossa revista, para aqueles que não tiverem a oportunidade de ver o filme.
Mesmo aqueles que viram ou vierem a assistir ao filme poderão ler o conto que geralmente é um pouco diferente da linguagem cinematográfica.
Mas, para aqueles que virem o filme, tenho a certeza de que se emocionarão intensamente com o final do filme que consegue condensar o verdadeiro espírito maçônico da fraternidade.
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