O MAR DE BRONZE E SUA SIMBOLOGIA NA MAÇONARIA


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O Templo Maçônico reúne em sua conjuntura estrutural, esotérica, simbólica, um verdadeiro acervo cultural espiritual, relativo à busca pelo conhecimento de todos os povos da antiguidade em torno do Criador, Deus, e a Sua vontade em relação à vida das seres humanos quanto as mais diversas formas de dar louvores, suplicar proteção e cumprir obedientemente as Leis Divinas de acordo com as orientações ou visões proféticas dos seus líderes que lhes traziam mensagens e interpretações provindas ou inspiradas no poder e na sabedoria do Supremo Criador.

É sabido que existem influências culturais filosóficas espirituais e crenças,  monoteístas como a crença hebraica, e politeístas, como é o caso da Cultura Grega e seus deuses, os quais inspiram além de outros, os símbolos: Força, Beleza e Sabedoria. 

Temos ainda a Cultura Egípcia, com a postura do maçom, também, a arte e os segredos das grandes e imponentes construções, das gravuras talhadas nas pedras, além dos Mistérios da Iniciação.

Caso formos aprofundando o tema, encontraremos também, o povo Celta e os sacerdotes Druídas, os Sumérios, os Babilônios, o povo Hebraico, cujos conhecimentos e práticas espirituais, também contribuíram com a Maçonaria que hoje estudamos e praticamos.

Desta forma, pela sua origem tão diversificada, a Maçonaria é Universal!

Sempre admiramos e ficamos realmente fascinado com a sabedoria dos irmãos maçons do passado, que souberam agregar tantos conhecimentos, tantos comportamentos e costumes diferentes, tantas formas de crença em um Ente Superior, tantas formas do livre pensar, tantas expressões e pensamentos filosóficos, tantos símbolos esotéricos reunidos em uma só ordem, disciplinada, hierarquizada, sempre tendo como escopo o aperfeiçoamento humano, e o trabalho em torno da grande fraternidade universal, com a convicção de que Deus, o Grande Arquiteto do Universo é o Senhor Absoluto da Infinita Sabedoria.

O Mar de Bronze, desde a construção do Templo de Salomão, conforme a descrição no Livro  da Lei, - a Bíblia Sagrada, no Velho Testamento, Livro de Reis, Capitulo 7 Versículos 23 a 26, onde encontramos a narrativa da sua construção e a sua utilização para a purificação dos que adentrariam ao Templo; e também ali seriam banhados todos os animais destinados à oferendas no Altar dos Sacrifícios quando seriam então abatidos e oferecidos a Deus, para a remissão dos pecados de todos os participantes nas cerimônias que aconteciam de forma pomposa, determinadas pelo Rei Salomão, em cumprimento das leis provindas de Deus e transmitidas pelos seus antepassados.

Desde 1717, com o advento da Maçonaria Especulativa, o Rito Escocês Antigo e Aceito tem em sua feitura, em seu contexto, a adoção do Mar de Bronze, como forma simbólica de purificação dos neófitos na Ritualista de Iniciação.

Achamos irrelevante discussões a respeito da sua localização no Templo e a forma simbólica com que seja apresentado, pois na verdade o Mar de Bronze representa e demonstra ao futuro maçom que ele jamais deverá dali em diante manchar suas mãos na iniquidade.

Na verdade, o maçom tem suas mãos lavadas, purificadas, simbolicamente para que daí em diante jamais se envolva em atos ilícitos, contrários a moral e aos bons costumes, como a corrupção que, por sinal nos dias de hoje em nosso Brasil, nos envergonha e fere a nossa soberania perante as demais nações do mundo.

Quando um novo irmão é acolhido no seio fraterno da Maçonaria, ouve, sente, experimenta os rigores da purificação pela água, agora, de forma apenas simbólica, porém, acredito que, as responsabilidades são as mesmas dos irmãos que nos antecederam!

Precisamos nos dar conta de que tudo que o Templo Maçônico em Sua Majestosa beleza representa, tem um cunho espiritual simbólico esotérico, grandioso, porque juramos fidelidade aos novos irmãos e a Deus, e decretamos perante a Augusta Assembleia que nos assiste e nos acompanha que preferimos morrer à perjurar, à trair o Juramento feito de livre e espontânea vontade.

Comentários

  1. O lugar correto do mar de bronze no templo é ao lado direito de quem entra.

    Vimos que o Mar de bronze comportava 72.000 litros de água, porém é sabido que os livros da Bíblia, não são exatos historicamente. Em “Reis”, eram 53.000 litros, já em “Crônicas” fala-se em 79.000. Em “Reis” uma Bíblia da língua inglesa consta 9.723 litros. As discordâncias quanto à capacidade do Mar de Bronze, ao contrario de causar dúvida e desânimo, aguçam ainda mais nossa curiosidade e desejo de estudar mais.

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  2. Parece mesmo que os números são super estimados, pois o Mar de Bronze do Tabernáculo e depois levado ao Templo de Salomão, não precisava ser grande, pois servia apenas para a purificação das mãos e dos pés usando-se uma bucha ou esponja. Além do mais o Tabernáculo, a primeira igreja construída pelo homem, era itinerante e uma peça tão grande seria uma tarefa quase impossível carregá-la por quarenta anos, tempo que durou a caminhada em direção à Terra Prometida. O filósofo Holandês, Spinoza em seu tratado teológico do século XVII, menciona que os livros não são autênticos, por terem sido escritos séculos depois dos acontecimentos, e pelo fato de seus autores nem sempre terem entendidos “a mensagem que a Bíblia encerra”.

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  3. Não importa os desencontros dos dados relatados na Bíblia, ou nos livros, o Mar de Bronze tem grande valor religioso. Na Maçonaria o vemos quase como uma peça sagrada, de grande valor simbólico em nossa purificação, na passagem do profano para o sagrado.

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