UM APRENDIZ QUE “SABIA TUDO”...


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E, COMO MESTRE, NÃO ACEITOU SER CONTESTADO


Alphonse-Louis Constant (1810-1875), mais conhecido como Eliphas Levi (foto), foi um francês que já aos 10 anos de idade ingressou como presbítero da Igreja de Saint-Louis em Lille, onde aprendeu o catecismo e fez a Primeira Comunhão. 



Depois foi encaminhado ao seminário de Saint-Nicolas Du Chardonnet, onde teve a oportunidade de estudar filologia. Aos 20 anos foi transferido para o seminário de Issy para estudar filosofia e dois anos depois estudou teologia em Saint-Suplice, onde escreveu seus primeiros poemas religiosos. 



Foi ordenado diácono aos 25 anos em 1835 e no ano seguinte teria sido ordenado Padre se não tivesse confessado seu amor por Adelle-Allenbach, com quem fizera a Primeira Comunhão, razão pela qual foi excluído da carreira eclesiástica.

A partir daí passou a se dedicar aos estudos sobre magia e cabala, vindo a se tornar talvez o maior ocultista do século XIX e ainda incensado até os nossos dias por aqueles que se ocupam de magia e ocultismo.

Em 14/03/1861, já famoso por seus escritos sobre ocultismo, foi iniciado na Loja “A 

Rosa do Perfeito Silêncio” e, segundo seus biógrafos, quando findou a cerimônia de iniciação, ao invés de agradecer à Loja, com toda a empáfia disse “Eu vim trazer de volta para o vosso meio as tradições perdidas, o conhecimento exato dos vossos sinais e de vossos símbolos e, consequentemete, mostrar-vos para quê vossa associação foi criada”. 



Foi exaltado Mestre em 21/08 do mesmo ano e recebeu a função de Orador, quando pronunciou seu discurso sobre “Os Mistérios da Iniciação”, que na verdade era o mesmo texto do capítulo intitulado “A Estrela Resplandescente” constante de seu “Livro dos Esplendores”. 



Um Irm.’., por nome Ganneval, ousou querer fazer algumas observações e o “sabe tudo” saiu e nunca mais frequetou qualquer Loja Maçônica.


Sua meteórica passagem pela Maçonaria mostrou que embora ocultista, não soube lavrar a Pedra Bruta, não trabalhou adequadamente na Pedra Polida e muito menos aprendeu a ser humilde e que a Verdade é algo tão complexo que é temerário alguém se julgar seu detentor.

FONTE: SIMBOLOGIA MAÇONICA DOS PAINÉIS

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