A corda de nós é um antigo símbolo maçônico comumente associado com à Borda de Franjas, que em tempos modernos, é representado por uma série de triângulos equiláteros contíguos estendendo em torno do perímetro do piso da Loja.
A história da transformação da Borda de Franjas de uma corda de nós ondulada usada como uma moldura para o Painel da Loja para a sua configuração moderna como um ornamento para o Piso da Loja parece estar envolta nas brumas do tempo e permanece muito mais como uma conjectura.
No entanto, o simbolismo esotérico da corda de nós sobreviveu mais ou menos intacto e é muito mais interessante. Este trabalho abordará esse simbolismo e examinará as características esotéricas e usos da corda de nós tanto em tradições não-maçônicas quanto na tradição Maçônica. Ele terminará com a especulação de que a reconfiguração da Borda de Franjas a partir da moldura do Piso da Loja pode ter sido devida à sua finalidade esotérica percebida.
A corda de nós é um antigo símbolo maçônico comumente associado com à Borda de Franjas, que em tempos modernos é representado por uma série de triângulos equiláteros contíguos estendendo-se em torno do perímetro do piso da Loja falando sobre a Borda de Franjas:
“Os franceses a chamam “la houppe dentelee,”; que é, literalmente, a “franja dentada” e eles a descrevem como “uma corda formando nós de verdadeiro-amor’, que contorna a o painel da loja.”
e:
“Os alemães a chamam “die Schnur von starken Faden,” ou a “corda de fios fortes” e a definem como uma borda ao redor do painel da loja de Aprendiz, consistindo em uma corda amarrado com nós do amor, com duas borlas presas às extremidades.”
e ainda:
“A idéia predominante na América e derivada de um equívoco do painel no Monitor de Cross, que a Borda de Franjas era uma parte decorada do pavimento de Mosaico… não parece ser apoiada por essas definições. Elas todas indicam que a “Borda de Franjas” era uma corda.”
A história da transformação da Borda de Franjas de uma corda de nós ondulada usada como uma moldutra para o Painel da Loja para a sua configuração moderna como um ornamento para o Piso da Loja parece estar envolta nas brumas do tempo e permanece envolta em conjectura. A explicação geralmente aceita é que a configuração moderna pode ser atribuída a erros de tradução ou até mesmo em analfabetismo. Em representações da versão da corda de nós da Borda de Franjas, o “Nó do amor” maçônico ou “Nó infinito” é o tipo de nó empregado. Também chamado do nó em “Oito”, exemplos deste nó eram encontrados em locais de enterro do Médio Império Egípcio incorporadas em pulseiras e tornozeleiras.
É a premissa deste trabalho que pode haver outra explicação para a mudança na forma de corda de nós do Painel da oja para o ornamento ao redor do piso que é baseada no simbolismo esotérico e lógica associada. Este trabalho abordará esse simbolismo e examinará as características esotéricas e usos da corda de nós tanto em tradições não-maçônicas quanto na tradição Maçônica. Ele terminará com a especulação de que a reconfiguração (se tal mudança efetivamente ocorreu) da Borda de Franjas de Moldura de franjas para Contorno do Piso da Loja pode ter sido devido à percepção de sua finalidade esotérica.
Cabos e cordas de nós têm sido utilizados por séculos para aplicações pragmáticas, tais como contagem [V], medição, como ajuda para memorizar na recitação de oração [VII] e simplesmente para prender e amarrar. Poder-se-ia facilmente dizer que amarrar um nó pode ter sido um dos principais desenvolvimentos no avanço da humanidade, talvez até mesmo ofuscando a invenção da roda em termos do seu impacto. Antropólogos teorizam [VIII] que durante o período em que o homem foi aprendendo a domesticar animais a corda tornou-se o proprio símbolo de seu domínio da natureza bruta. Por conseguinte, a corda ou o cabo, veio muito cedo a adquirir significado simbólico e místico.
Desde a antiguidade precoce, cordas com nós têm sido utilizadas para fins mágicos; fins principalmente associados com a capacidade de amarração dos nós. Com relação a isso, os nós eram vistos como se tivessem o poder de ligar ou armazenar feitiços e encantamentos, até que eles fossem lançados através do ato de desamarrá-los. Um exemplo inclui o mágico “nó de vento” usado por marinheiros [IX]. Nós de vento eram normalmente amarrados em grupos de três e eram usados para ligar ventos que mais tarde poderiam ser chamados quando necessário. Soltando o primeiro nó, acreditavam, ativava-se uma brisa moderada, soltando o segundo, uma brisa forte e soltando o terceiro nó causava-se um vento forte. Outros diversos usos citados do nó mágico incluem a cura da febre, alívio de doenças da virilha, prevenção da escarlatina e manter uma pessoa fora de perigo.
Por causa de sua associação com a amarração, os nós eram muitas vezes vistos como restringindo, impedindo ou limitando certos eventos, tais como nascimento, casamento e morte. Está registrado [X] que em 1705, duas pessoas foram condenadas à morte na Escócia por roubar nós encantados que foram posteriormente utilizados para interferir com o casamento de Spalding de Ashintilly. Em 1718, o Parlamento de Bordeaux condenou uma pessoa à morte na fogueira por ter espalhado desolação em uma família inteira pelo uso de cordas de nós. Magia do nó também era usada para outros fins maléficos, tais como causar impotência em homens, ou para evitar sub-repticiamente uma gravidez desejada.
Na tradição da religião do Islã, há uma história que o Profeta foi enfeitiçado e ficou muito doente por um homem, cujas filhas amarraram um feitiço em um cabo usando 11 nós. Deus enviou Arcanjo Gabriel ao Profeta [XI] carregando dois Capítulos contendo 11 versos e revelou onde o Profeta poderia encontrar a corda.
O Profeta recitou os 11 versos a dois Capítulos sobre os nós e ao final de cada recitação um nó era desatado por forças desconhecidas.
Assim que todos os onze nós foram desatados, o Profeta foi curado de seu feitiço.
Amarrar nó mágico no Islã é uma ofensa grave.
Mesmo no Cristianismo, sacerdotes e ministros usam colares, mas evitam laços, uma tradição baseada ostensivamente na aversão ao Nó Mágico. Na religião Hebraica [XII] o “tallith”, ou xale de oração contém oito borlas, cada uma delas amarrada com cinco nós. Usando o sistema da Kabala Gematria, 8 + 5 soma 13; o valor numérico Gematria da palavra “tzitzit”, que é o termo coletivo para as oito borlas é 600. A soma de 13 + 600 é 613, o número total de preceitos na Torá. Quase todas as principais religiões do mundo podem mostrar ter práticas ou tradições relacionadas de alguma forma ao nó mágico.
O Nó de Amor Maçônico
O nó de amor, nó de Hércules, nó infinito ou Nó em Oito é descrito [XIII] como um nó contínuo, tendo a forma de um oito que se originou de um encanto de cura no antigo Egito. É bem conhecido por sua utilização em Roma e Grécia antiga como um amuleto de proteção ou como um símbolo do casamento. Outras fontes identificam o Nó do Amor como uma adaptação de um dos oito símbolos budistas tendo origem no Tibete. Vários nós celtas emaranhados também têm uma semelhança impressionante com o Nó do Amor. A Figura 1 ilustra a forma do Nó do Amor maçônico. Os fios cruzados em um nó de amor são visualizados [XIV] no folclore celta como retratos do significado espiritual da vida. O simbolismo do nó sobreviveu bem além de suas origens antigas e era um símbolo muito comum em amuletos de amor medievais e renascentistas.
Cabos e Cordas de Nós
Em Maçonaria, há um paralelo muito forte entre o Nó do Amor e “Cadeia de União” de acordo com Ir.´. Carlo Martinez Jr. [XV]:
“Esta ‘cadeia’, é na verdade uma corda, que contorna as paredes internas do Templo Maçônico, em sua parte superior. Sua ‘localização elevada’ lhe dá uma conotação celestial, confirmada pelos doze nós que aparecem em intervalos ao longo da corda e que simbolizam os doze signos do zodíaco. Estes nós também correspondem às doze colunas que, exceto no lado leste, rodeiam o santuário interior de nossos templos em sua totalidade. Cinco destas colunas estão situadas ao norte, os outras cinco no Sul e as duas restantes, “Jaquim” e “Boaz”, no Ocidente.”
O Irmão Martinez Jr. afirma ainda (sobre a cadeia da União):
Este emblema é, na verdade, uma ‘moldura celestial’ que limita, separa e protege ‘O mundo da luz’, do ‘mundo das trevas’; o sagrado do profano.
O leitor reconhecerá que a forma assumida durante a cadeia de União é um em que os braços cruzados e mãos dadas dos participantes formam uma série de nós do amor interligados. O Irmão Shawn Eyer no seu trabalho sobre o Pavimento de Mosaico [XVI] também observa as associações astrológicas da corda de nós no Rito de Emulação, que desenvolveu depois da União de 1813 entre os Antigos e os Modernos. He escreve:
“A Borda de Franjas ou Borlada nos remete aos planetas, que, em suas diferentes revoluções formam uma bela borda ou bordado em torno deste grande luminar, o sol, como o Outro realiza em torno de uma loja de maçons”.
O Irmão Albert Pike também fez alusão à corda de nós e seu paralelo com a cadeia de União, quando ele escreveu: .
“o intelecto de um homem é tudo o que tem, recebido direto de Deus, um feudo inalienável… se o fluxo é apenas brilhante e forte, ele varrerá como uma maré de Primavera até o coração popular. Não apenas em palavras, mas em ato intelectual reside o fascínio. É a homenagem ao invisível. Este poder, atado com amor é a corrente dourada deixada cai no poço da verdade, ou a cadeia invisível que une as fileiras da humanidade.”
Nenhuma descrição de uma função esotérica fornecida pelo nó do amor maçônico (exceto a associação astrológica mencionada) é encontrado na literatura maçônica; no entanto, a explicação exotérica é que os nós representam o vínculo de amor entre os irmãos. É a visão do autor, que o valor esotérico de nós como símbolos de unidade, força e amor infinito são evidentes.
A Corda Maçônica de Nós
Falconer [XVII] informa que os primeiros registros de uso uma corda de nós maçônica pode ter sido a de uma corda de 81 nós, datado de 23 de agosto de 1773. No entanto, durante a pesquisa para este trabalho, uma história [XVIII] foi localizada em que um relojoeiro in 1986 descobriu e restaurou um raro relógio maçônico Neuchâtel datado por Josué Robert como sendo por volta de 1749. Este relógio era adornado com uma corda de nós junto com outros símbolos, tais como um crânio & ossos, Esquadros e Compassos. Outras pesquisas identificaram uma tapeçaria intitulada “A caçada ao Unicórnio”, uma das sete tapeçarias de tema semelhante, frequentemente chamadas de “Tapeçarias Unicórnio”.
Esta tapeçaria, datado de 1495–1505 e atualmente em exibição no The Cloisters, um museu localizado em Fort Tryon Park, Washington Heights, New York City, mostra um grupo de nobres e caçadores perseguindo um unicórnio. Uma análise destas tapeçarias [XIX] revela significativo simbolismo maçônico, incluindo o da corda de nós.
A forma da Borda de Franjas aplicada como uma moldura de painel de loja é ilustrada na Figura 2.
Irmão Gabriel Vasile Oltean forneceu uma descrição excelente da Corda de Nós usada como uma moldura dentro de uma Loja em um artigo recente [XX] na revista Fórum Maçônico. Ele escreveu:
“Uma corda vermelha com 12 nós na forma de um 8 deitado (símbolo do infinito), chamado os nós do amor, que circunda o templo e termina acima os dois pilares ladeando a entrada (Boaz e Jaquim), terminando em borlas. Os doze nós da corda nos lembram as doze portas de Jerusalém, a cidade cúbica, onde cada lado media 144 côvados (12 X 12). O texto do Apocalipse afirma que esse é o Número do Homem e, por esta razão, um Número de Anjo.”
Uma descrição semelhante da corda de nós descoberta durante uma visita a uma loja maçônica em Portugal [XXI] é fornecida pelo irmão Norman Ryder.
O Irmão Ryder escreve:
“Uma grossa corda (cerca de 1.5 cm) estava na parede em torno da loja com nós a distâncias regulares. Eles também usam gravatas com uma confituração de corda e nó, mas não sei a história por trás dos nós…”
É notável que imagem de corda ondulada com nós de amor era em um dado momento proeminentemente associada ao simbolismo maçônico, como fica evidente na Figura 3, que mostra o uso da corda de nós como obra de arte na capa de um álbum de música Maçônica do irmão Mozart, produzido entre 1964 e 1968, quando Peter Maag servia como maestro chefe da Ópera Estatal de Viena.
Cordas e cabos de nós encontram uso extensivo na magia popular e várias formas de magia cerimonial, como uma guarda protetora ou limite contra o mal, especialmente durante os ritos sagrados. Eu creio que a borda maçônica de corda em nós tem esta capacidade. Embora haja controvérsia sobre a origem maçônica e evolução da borda de mosaico, há uma série de referências que sugerem que o seu propósito original era servir como um instrumento de proteção. O Ritual de MacBride [XXII], por exemplo afirma:
“Você verá que o nosso tapete tem uma borda de franjas que representa a proteção divina circundando a humanidade…”
Em “A Chave Mestra” [XXIII], um trabalho acadêmico considerado a forma para o prestigiado Palestras Prestonianas, Dr. John I. Browne afirma (no que se refere a Borda de Franjas) que é:
“… o tipo de cuidado da Providência que tão alegremente nos rodeia e nos mantém dentro de sua proteção…”
Em sua capacidade como um dispositivo de proteção delimitadora, a Borda de Franjas tambem mostra alguns paralelos com o “Ponto Dentro de um Círculo”, dentro dos limites em que nenhum maçom é capaz de errar.
Conclusão
Dada a importância histórica esotérica das cordas de nós não é de estranhar que nossa Borda de Franjas acabou sendo usada no Piso da Loja como um limite de proteção entre o mundo profano e nossos ritos sagrados. Eu gostaria de sugerir ao leitor que uma reconfiguração da Borda de Franjas não ocorreu por causa de uma má interpretação da palavra “de Franjas”; mas que a Borda era e sempre tinha sido concebida como uma moldura protetora para o salão da Loja. Ao encerrar, lembro ao leitor que se você acordar com nós no seu cabelo, diz-se que as fadas brincaram com seu cabelo.
Notas
[I] Falconer, Donald H.B. (2003). The Four Tassels . Chapter 24 in The Square and Compasses – In Search of Freemasonry. Retrieved March 15, 2012 from Pietre-Stones Review of Freemasonry at www.freemasons-freemasonry.com/don13.html
[II] Bromwell, Henry P. H. (1909). Restorations of Masonic Geometry and Symbolry: Being a Dissertation of the Lost Knowledges of the Lodge. Denver: The H. P. H. Bromwell Masonic Publishing Company.
[III] Mackey, Albert Gallatin. (1929). Mackey’s Revised Encyclopedia of Freemasonry and Kindred Sciences. Masonic History Company.
[IV] Webster, Richard. (2005). Gabriel: Communicating With The Archangel For Inspiration & Reconciliation . Llewellen.
[V] Urton, Gary (1998). From Knots to Narratives: Reconstructing the Art of Historical Record Keeping in the Andes from Spanish Transcriptions of Inka Khipus . Ethnohistory. Vol. 45, No. 3 (Summer, 1998). Duke University Press.
[VI] Zenner, Marie-Thérèse (Ed.) (2004). Villard’s Legacy: Studies in Medieval Technology, Science, and Art in Memory of Jean Gimpel . Burlington, Vermont: Ashgate Publishing. ISBN: 0-7546-0929-4.
[VII] Day, Cyrus L. Knots and Knot Lore: Quipus and Other Menmonic Knots . In Western Folklore Vol. 16, No. 1 (Jan. , 1957), pp. 8-26. Western States Folklore Society.
[VIII] Taylor, Henry. The Cable Tow . in <u>The Builder</u>, November 1923. Volume IX – Number 11.
[IX] Gordon, Stuart. (1993). The Encyclopedia of Myths and Legends .London: Headline.
[X] Frazer, James George. (1947). The Golden Bough: A Study In Magic And Religion: A detailed examination of the forms of occult practice across the world and the ages. Supernatural Beliefs and Mysticism , Magic Spells & Practice , Ancient Deities , Witches & Witchcraft , Fairies , Demons , Human Sacrifice , the Druids , etc. , etc. New York: MacMillan Company.
[XI] Mayer, Toby (Trans). Arabic/English. (2009). Keys to Arcana: Shahrastani’s Esoteric Commentary on the Qur’an . Oxford University Press. ISBN-10:199533652; ISBN-13:9780199533657.
[XII] Hastings, James (Ed.) (2004). A Dictionary of the Bible . Honolulu: University Press of the Pacific.
[XIII] Love Knot. Symbols Dictionary . A Visual Glossary. Retrieved March 14, 2012 from http://symboldictionary.net/?p=3030 .
[XIV] Parwani, Kritika (2011). Celtic Love Knot Meaning. Retrieved March 24, 2012 from http://www.buzzle.com/articles/celtic-love-knot-meaning.html .
[XV] Martinez Jr., Carlos, Antonio. The Chain of Union: Another Omitted Essential Part of Our Ritual . Northern California Research Lodge. Retrieved March 21, 2012 from http://calodges.org/ncrl/union.html .
[XVI] Eyer, Shawn. The Mystery of the Mosaic Pavement . Philalethes. Fall 2009. No. 93. Retrieved March 10, 2012 from http://academialodge.org/pdf/eyer_mystery_of_the_mosaic_pavement.pdf
[XVII] Op. cit. Falconer, Donald H. B. (2003). The Four Tassels .
[XVIII] Baillod, Gil. ( 2011). Conversation About a Masonic Clock . Watch Around. Retrieved March 24, 2012 from http://www.watch-around.com/en/subscribers-zone/magazine/article/les-memes-gestes-depuis-des-siecles.html .
[XIX] Comeau, Howard. Freemasonry and the Hunt of the Unicorn . Retrieved March 16, 32012 from http://www.premiumorange.com/tapisseries-licornes/CHASSE/01j-%20Free-Masonnery.htm .
[XX] Oltean, Gabriel Vasile (2008). The Masonic Chain . in Masonic Forum magazine No. 33 Spring AL 6008. retrieved March 22, 2012 from http://www.masonicforum.ro/archive/en/nr33/oltean.html .
[XXI] Ryder, Norman. A Visit to Portugal: Would You Meet the Criteria to Become a Mason in Portugal ? The Newsletter of the Committee on Masonic Education, The Grand Lodge of Canada in the Province of Ontario. Vol. 19, No. 2.
[XXII] MacBride, Andrew Sommerville. (2008). The MacBride Ritual: The Complete Ritual of Andrew S. MacBride . Masonic Publishing Company. ISBN-10: 095442686X; ISBN-13: 978-0954426866.
[XXIII] Brown, John I. (2010). The Master-Key Through All the Degrees of a Free-mason’s Lodge; to Which Are Added, Eulogiums and Illustrations, Upon Free-masonry; Theology; Astronomy; Geometry; Architecture; Arts; Sciences . Gale ECCO. ISBN-13: 9781170988213.
Publicado originalmente em http://www.freemasons-freemasonry.com/knotted_rope.html
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