A Diversidade de Idéias

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"É preciso planar sobre o que nós fazemos. 
É necessário saber muito mais por cima e por baixo, ao lado e de todos os lados, rodear o seu objeto e tornar-se o seu dono".  
(Jules Michelet, historiador e escritor francês).


A Glória do Ocidente reconhece que a diversidade de idéias é imprescindível na formação das lojas maçônicas onde a atenção principal é o Ser Humano com suas crenças e convicções.

Também destaca, enquanto instituição filosófica e iniciática, o valor do pensamento como força viva do conhecimento, um dos códigos capaz de decifrar o coração do universo criado por Deus para ajudar o próximo.

Esta informação também é utilizada para interpretar o mundo maçônico ao iniciado. Nesse sentido a Loja é o símbolo do macrocosmo – o Universo – e do microcosmo – o Homem.

O conhecimento maçônico das preleções transmitidas em Loja Aberta imbrica em escolas que traduzem, por suas características peculiares, uma reflexão sobre a existência do homem. Tal percepção é individual e intransferível, levando o maçom, em seus estudos, a uma interpretação pessoal da vida.

Cada maçom, influenciado por suas crenças e convicções, adota uma dessas escolas. Por isso a Franco-Maçonaria Universal resume a sua filosofia em quatro escolas de pensamento:

A escola Antropológica estuda a evolução do ser humano com base nas suas características biológicas e culturais.

A oculta faz os seus estudos considerando o que não é manifesto; que é secreto e misterioso.

A Escola mística de caráter mais contemplativo, estuda as coisas divinas ou espirituais, com o foco nos símbolos e alegorias retirados da Bíblia e de outros livros sagrados.

A autêntica fundamenta suas pesquisas na essência da maçonaria universal; nos documentos existentes que comprovam a sua criação, como por exemplo, a origem da maçonaria inglesa e francesa,consideradas as reguladoras das atividades maçônicas no mundo.

Escola Oculta
Doracino Naves
  
"Nada há oculto, que não haja de manifestar-se, nem escondido, que não venha a ser conhecido revelado".
(Lc. 8.17)
        
"Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado." (Mc.4.22)

Para a Escola Oculta o segredo da maçonaria está escondido, mas pode ser desvendado. 

Para isso, o adepto dessa Escola precisa encontrar a chave da linguagem espiritual dos símbolos, das alegorias e dos rituais maçônicos. 
O mistério será revelado a quem busca conhecer o espírito da maçonaria.

Assim, com a visão espiritual, o maçom descobre o simbólico universo maçônico e vê a Luz do sacramento ritualístico da Iniciação. A pesquisa ocultista começa pela Bíblia, a Tábua de Delinear Espiritual de Deus. 
Reter essa Luz misteriosa é o desafio do maçom na sua caminhada.

Na iniciação há um momento em que o Mestre pergunta ao candidato se ele deseja continuar ou desistir. 
Se prosseguir, recebe a chave para continuar: “Batei e abrir-se-vos-à; Pedi e obtereis; Buscai e achareis (Mat.7:7). 
O Verso 8 diz: "pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á".

A decisão entre ficar ou desistir de seus sonhos é um conflito que vai acompanhar o maçom pela sua vida
Até o Mestre mais experiente pergunta ao seu coração, diariamente, se vai continuar ou desistir dos seus planos. Em cada confirmação uma nova chave lhe é entregue para novamente bater, pedir e buscar a proteção Divina.

No livro de Mateus, Cap. 6:33 tem um aviso: "buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas"
Assim se inicia a caminhada de quem segue a Escola Oculta, com um olho na estrada da arte Divinal e outro na poderosa energia gerada pelas práticas ritualísticas.

Forças invisíveis

Ao ocultismo cumpre, no conceito do Rito York do Brasil, ampliar e decodificar o conhecimento ritualístico, dividido em três etapas: a Iniciação, a Passagem de Grau e a Elevação. Essas três cerimônias conduzem o maçom a diferentes dimensões vibratórias.

Em cada um desses estágios são convocadas forças invisíveis para socorrer o iniciado. Fica claro para quem segue essa Escola que, diferente da Escola Mística, que recorre à oração, aqui se usa o esoterismo iniciático para convocar forças qualificadas como anjos Divinos ou espíritos da natureza.

Mas só quando a consciência do maçom é dirigida para o bem que os anjos do Senhor se colocam ao seu serviço. 
O iniciado deve estar consciente deste fato para que ele não utilize mal a dualidade desta Escola. 
Este alerta se justifica porque o termo ocultismo, por equivoco religioso da Idade Média, também está associado à bruxaria.

Porém, a meta do ocultista é a união consciente com Deus. Esta ligação com o alto se completa quando o maçom recebe a Luz material. Segundo o Rito York do Brasil, a "verdadeira Luz está muito distante da compreensão de um neófito". 
Embora a obscuridade do futuro seja visível apenas com os olhos do espírito, o caminho é denso e hermético.

Teoria gnóstica        
Hermetismo no sentido laico é um lugar encoberto e inexplorado. 
Para a Escola Oculta hermetismo é uma teoria gnóstica que surgiu no Egito, século I, atribuída ao deus Thot, chamado pelos gregos, Hermes Trismegisto. 
Essa doutrina é formada pelos elementos iniciáticos de outras Ordens onde se misturam filosofia e alquimia.  

Alec Mellor, no livro Dictionnaire des Franc-Maçons  et de la Franc-Maçonnerie, diz que a doutrina de Hermes Trismegisto, contida nos Livros Herméticos, século III, o mais importante é Proimandrés, que celebrizou o texto da Tábua de Esmeralda (Tabula smaragdina), onde está inserido a Leis das Correspondências, fundamento do ocultismo. 

Neste documento se lê: "O que está em cima é como o que está embaixo, a fim de que se cumpra o milagre de uma só coisa"
Segundo Mellor "o ocultismo tirou daí a sua teoria do Macrocosmo e do Microcosmo, isto é, do grande e do pequeno universo, cuja aplicação mais nefasta foi, certamente, a astrologia, pretensa ciência das 'correspondências' entre o cosmo e o homem".
  
Mellor ainda afirma que "essas petições de princípios, não demonstradas, tanto racionalmente quanto experimentalmente, tiranizaram o pensamento humano por séculos e, incontestavelmente, encontraram numa parte da Franco-Maçonaria, curiosa por falsos mistérios, um meio favorável para suas idéias".

Esoterismo e egrégora
Outra parte dos maçons, a maioria, interpreta corretamente o mistério maçônico. 
É o caso do esoterismo, um ensinamento que nas escolas gregas era reservado aos discípulos instruídos. 
Na maçonaria o ensinamento ministrado em Loja é destinado somente ao maçom e, por meio das instruções, ele constrói a sinergia da egrégora maçônica.

Egrégora significa envolvimento espiritual resultante de fatores diversos. 
Pela definição da enciclopédia Wikipédia "egrégora provém do grego 'egrégoroi' e designa a forma gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, reunidas com qualquer finalidade".

Pelo conceito da Escola Oculta, quando os maçons se reúnem em uma Loja harmoniosa é criado um campo de energia que transmite paz, quietude, amor e evolução espiritual. 
A egrégora atua em todos os ambientes, sejam eles físicos mentais ou espirituais. Entretanto, a energia gerada só é positiva quando nela atuam forças Divinas. 
Cada local tem sua própria egrégora.

Egrégora de cura
Por exemplo, um hospital é um lugar de cura. 
A energia liberada pelos médicos, enfermeiros, e a esperança do doente, é sempre de cura. 
Essa acumulação de energia mental impregna todo o ambiente, inclusive os equipamentos médicos, cirúrgicos, móveis e máquinas do hospital. Uma pessoa sensível percebe uma egrégora própria neste lugar.

Existem lugares, ao contrário, que atraem forças negativas. 
É o caso de uma prisão, um cemitério ou um lugar de sofrimento que carregam em sua atmosfera a energia gerada pela egrégora local. 
Para os estudiosos da Escola Oculta, a egrégora é uma energia com vida própria e, sendo assim, por precaução, deve ser direcionada continuamente para a construção do bem comum. 
Daí que, para os ocultistas, a energia mental e as palavras adquirem vida como são geradas em nossa alma. Por isso somos a síntese do que pensamos.
  
Corrente de proteção
Por analogia, qualquer Templo religioso ou loja maçônica, como centro de conhecimento, transmite, por meio da prece e da meditação, a ciência esotérica da Divindade. 
A prática dos rituais maçônicos gera uma aura peculiar e essa brisa forma a egrégora maçônica, que é uma corrente de proteção dos maçons, gerada gradualmente pela repetição das cerimônias.

Essa mesma egrégora da Loja mantém ou expulsa as energias intrusas ao campo ativo da comunidade. 
A propagação dos rituais de Abertura e Encerramento da Loja, como exemplo, é uma forma de guardar dentro do Templo as energias produzidas pelos pensamentos dos Irmãos e pelos sons das batidas dos graus, no curso das cerimônias.

Juntos, sons e pensamentos, se materializam na egrégora, formando um escudo de auto-proteção. 
Por esse motivo, os rituais devem ser perfeitamente repetidos e executados. 
Repetidos! 
Quanto maior forem o número de repetição do ritual mais pura é a energia recebida pelo maçom. 
A egrégora funciona como acumuladora das forças cósmicas que protegem, não só o ambiente da Loja, como a vida pessoal do Obreiro e de sua família.

Recomendação do Rito
Uma recomendação importante do Rito York do Brasil é o de que os rituais devem ser executados 'de cor'. Isso passa a ter sentido quando entendemos que o ritual de Abertura e Encerramento da Loja deve ser idealizado antes de ser praticado. 
Isso serve para a Abertura da Loja, mas também abençoa o início e o término do dia-a-dia de atividades individuais do maçom, quando a Loja é Aberta e Encerrada com a prece ritualística.

De manhã, num lugar tranqüilo, o maçom imagina, como se estivesse em Loja, toda a cerimônia de Abertura. 
Começa pelas batidas no grau da abertura. 
Deve-se levar em consideração que, neste caso, o pensamento ocupa o espaço físico da Loja material. Explicando melhor: os sons das três batidas de abertura são mentalizados pelo maçom e isso produz no mundo espiritual o mesmo efeito das batidas físicas, ou  seja, chama o mundo invisível para ajudar na tarefa que o maçom vai realizar.

Objetivo da prece 
Próxima pergunta: quantos e quais são os principais oficiais? 
São três; o Mestre, o Primeiro e o Segundo Vigilantes. 
O que representa estes dirigentes? 
Isso vai depender da prioridade que o maçom dá ao seu dia. O objetivo da prece pode ser material, espiritual, emocional ou sentimental. 
Em qualquer desses casos, o Venerável Mestre, como cabeça do sistema, é o espírito e a alma da Instituição. 

O Primeiro Vigilante está no Ocidente da Loja, o ponto com menos luz, e, portanto, representa a imprevisibilidade do futuro, que deve ser iluminado com o conhecimento ritualístico. 
O Segundo Vigilante, no Sul, simboliza o Sol, o ponto mais iluminado, denotando que a Luz venceu as trevas da ignorância. 

Em seguida o Obreiro relaciona o seu problema do dia às posições e funções dos demais oficiais, convocando os anjos de proteção para cada aspecto da vida natural que pretende atingir com a prece. Depois de formada a loja espiritual, convida as forças invisíveis a participar do seu dia. 
A próxima pergunta é: qual o primeiro cuidado que o maçom deve ter antes de iniciar o dia?

Anjos celestes 
A resposta para esta pergunta é: "verificar que a Loja esteja bem coberta". O sentido da cobertura, aqui, é o da proteção espiritual dos anjos de Deus. 
A seqüência da abertura revela, em cada passagem, a posição e o dever de cada oficial, o tipo de ajuda e o amparo que o maçom busca do exército de protetores Divinos. 
Cada Oficial da Loja ocupa um lugar determinado para corresponder a um ponto especial do corpo físico, mental e espiritual do homem. 

Quando todos os sentidos estão despertos e o corpo regularmente constituído, é invocada a proteção de Deus para os planos e projetos pessoais do dia, o desejo de que tudo transcorra em Paz, traga prosperidade e que o dia termine em perfeita harmonia com Deus, com o próximo e consigo mesmo.   

No final do dia, os mesmos seres Divinos são convocados para acompanhar o agradecimento a Deus pelos favores recebidos no período. Em seguida, são convocados os anjos celestes para guardar o período de descanso e repouso, depositando no coração os segredos do maçom, reunindo a eles os votos de fé, força e fraternidade.

Armaduras espirituais
O dia seguinte é renovo na vida do maçom porque as cerimônias ritualísticas, como a Abertura e o Encerramento da Loja conduzem à formação de uma barreira de proteção aos maçons, que se fortalecem diariamente quando faz a prece do Ritual. 
Nesse anel protetor, os anjos, arcanjos e forças invisíveis formam a "egrégora de defesa" espiritual.

A repetição diária potencializa as armaduras espirituais colocadas a disposição do maçom. Elas devem ser utilizadas, diariamente, durante 21 dias, pelo menos, uma vez ao ano. O processo de Abrir e Encerrar a Loja, quando bem executados, amplia as forças ocultas que agem sob o comando do iniciado.
  
Existem alternativas, fora dos rituais maçônicos, para a limpeza espiritual. Mas a excelência nos rituais é o ponto fundamental para o estudo dos alunos do ocultismo. Vejamos, como exemplo, o caso de uma revelação ou psicografia, dependendo da concepção religiosa de cada um, feita a Greg Mize. A reza ilustra o princípio ocultista porque busca, igualmente, ligar a terra ao céu, por meio da participação de energia sobrenatural.

Mensagem ocultista
Esta mensagem recomenda sua prática durante 21 dias seguidos. Da mesma forma que nas campanhas religiosas, no ocultismo o período para a limpeza espiritual é de 21 dias. Não se poderá fazer outro uso deste canal que não seja para o fluxo de energias Divinas. Assim diz a oração:

"Eu apelo ao Cristo para acalmar meus medos e para apagar todo mecanismo de controle externo que possa interferir com esta cura". "Eu peço a meu Eu Superior que feche minha aura e estabeleça um canal Crístico para os propósitos de minha cura, para que só as energias Crísticas possam fluir até mim".


Assistentes crísticos

"Agora apelo ao Arcanjo Miguel, da 13a Dimensão, para que sele e proteja completamente esta sagrada experiência. Agora apelo ao Círculo de Segurança da 13a dimensão para que sele, proteja e aumente completamente o escudo de Miguel Arcanjo, assim como para que remova qualquer coisa que não seja de natureza Crística e que exista atualmente dentro deste campo”.

"Agora apelo aos Mestres Superiores e aos nossos assistentes Crísticos, para que removam e dissolvam completamente, todos e cada um dos implantes e suas energias semeadas, parasitas, armas espirituais e dispositivos de limitação auto-impostos, tanto conhecidos como desconhecidos".
  
Espírito Shekinah
"Eu agora ordeno a todas as entidades que estão ligadas com esses contratos, organizações e associações, às que agora renuncio, que cessem e desistam e que abandonem meu campo de energia agora e para sempre e em forma retroativa, levando seus artefatos, dispositivos e energias semeadas".

"Para assegurar isto, eu agora apelo ao Sagrado Espírito Shekinah para que seja testemunha da dissolução de todos os contratos, dispositivos e energias semeadas que não honram a Deus. Isto inclui todas as alianças e seres que não honram a Deus como Supremo. Ademais, eu peço que o Espírito Santo "testemunhe" essa liberação completa de tudo que infringe a vontade de Deus. Eu declaro isto adiante e retroativamente. E assim seja!"

Livro da vida
"Eu agora volto a garantir minha aliança com Deus através do domínio do Cristo e a dedicar meu ser inteiro, meu ser físico, mental, emocional e espiritual à vibração de Cristo, desde este momento em diante e em retroativo".

"Mais ainda, dedico minha vida, meu trabalho, tudo o que penso, digo e faço e todas as coisas em meu ambiente que ainda me servem à vibração de Cristo".
"Ademais, dedico meu ser à minha própria evolução e ao caminho do progresso, tanto do planeta como o meu. Havendo declarado tudo isto eu agora autorizo ao Cristo e ao meu próprio Eu Superior para que façam mudanças em minha vida para acomodar esta nova dedicação e peço ao Espírito Santo que testemunhe isto também".

"Eu agora declaro isto a Deus. Que seja escrito no Livro da Vida. Que assim seja! Graças a Deus!"

Curados e perdoados
"Ao Universo e à Mente de Deus inteira e a cada ser Nela contido, a todos os lugares onde tenha estado, experiências das quais tenha participado e a todos os
seres que necessitam desta cura, sejam conhecidos ou desconhecidos de mim: qualquer coisa que se mantenha entre nós, eu agora curo e perdôo".

"Eu agora apelo ao Santo Espírito Shekinah, ao Senhor Metatron, ao Senhor Maitreya para que ajudem e testemunhem esta cura. Eu os perdôo por tudo o que necessite ser perdoado entre vocês e eu. Eu lhes peço que me perdoem por tudo o que necessite ser perdoado entre vocês e eu".

"O mais importante, eu me perdôo a mim mesmo, por tudo o que necessite ser perdoado entre minhas vidas passadas e meu Eu Superior. Estamos agora coletivamente curados e perdoados! curados e perdoados! curados e perdoados! Todos estão agora elevados a nossos seres Crísticos".

Dourada Luz de Cristo
"Nós estamos plenos e rodeados com o amor dourado de Cristo! Nós estamos plenos e rodeados da dourada Luz de Cristo! Nós somos livres de todas as vibrações de dor, medo e ira. Todos os cordões e laços psíquicos unidos a essas entidades, dispositivos implantados, contratos ou energias semeadas, estão agora liberados e curados".

"Eu agora apelo ao Espírito Santo para que transmute e retifique com a Chama Violeta todas as minhas energias que me foram tiradas e as retorne a mim agora em seu estado purificado. Uma vez que estas energias regressaram a mim, eu peço que esses canais através dos quais se drenava minha energia sejam dissolvidos completamente".

"Eu peço ao Senhor Metatron que nos libere das cadeias da dualidade. Eu peço que o selo do Domínio do Cristo seja colocado sobre mim. Eu peço ao Espírito Santo que testemunhe que isto se cumpra. E assim é!"

Adonai Tsebaioth
"Eu agora peço ao Cristo que esteja comigo e cure minhas feridas e cicatrizes. Eu também peço ao Arcanjo Miguel que me marque com seu selo, que eu seja protegido para sempre das influências que me impedem de fazer a vontade de nosso Criador".


"E assim seja! Eu dou graças a Deus, aos Mestres Superiores, aos Anjos e Arcanjos e a todos os que têm participado nesta cura e elevação contínua de meu ser. Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do Universo! "Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebaioth".


Eficácia dos rituais
Esta oração é um modelo de algumas práticas maçônicas que, mesmo não sendo ela oficial, mostra uma prática ocultista, pois chama forças Divinas para participar da cura. Mas, a meta desta escola é a eficácia na realização dos rituais para traduzir com precisão a liturgia dos objetos, dos símbolos e das alegorias do culto maçônico.
  
É pela eficiência na execução do Rito que a maçonaria revela ao maçom o arcano da Instituição. Na visão da Escola Oculta, o ritual esconde mistérios capazes de elevar o conhecimento a respeito do sagrado. Embora hermético aos olhos de quem ainda não se fez maçom, os rituais se destacam como princípio, meio e fim do segredo maçônico.

O maçom precisa tomar cuidado para não cair nas teias da mera crendice ocultista. 
Nenhuma cerimônia maçônica é tão fechada que não possa ser explicada com fundamentos teístas e cristãos. Nem os agnósticos, absoluta minoria na Ordem, têm ligação com os ritualistas inescrupulosos.

Segundo Voltaire: "O charlatanismo nasceu no dia em que o primeiro velhaco encontrou o primeiro imbecil". O maior impostor de todos os tempos, para os estudiosos da Escola Oculta, foi o Conde Cagliostro (1743-1795) que criou a Franco-Maçonaria egípcia e, com ela, a falsa egiptologia, que faz corar de raiva, até hoje, os verdadeiros egiptólogos.

Alma do iniciado
Esse exemplo serve para ilustrar como algumas idéias descaracterizam a prática dos rituais corretamente organizados para moldar o espírito do maçom. 
Claramente, o papel dos rituais e da Escola Oculta é o de colocar o 'sagrado' dentro dos Templos e na Alma do iniciado. O que for contrário a este preceito é desvio de um caminho limpo e agradável como é a trilha iniciática.

A Franco-Maçonaria é, pela sua formação ocultista, o porto de chegada de uma viagem longa e solitária em que, a cada passo, surgem, do hermético, novos signos que são iluminados pelo conhecimento de quem busca desvendar o segredo do espírito maçônico.

Arcanjo Miguel – Líder de exércitos celestiais.
Shekinah – palavra hebraica que designa “presença divina”.
Metraton – É o anjo supremo. Seu nome significa “Mais Próximo do Trono”.


Escola Antropológica
A maçonaria é uma escola de construção ética do homem
Doracino Naves

Antropologia maçônica

    A ciência antropológica utiliza as matrizes do conhecimento para descrever o homem com suas características biológicas e socioculturais, mostrando suas diferenças e sua linha de progresso através das épocas. O tema principal da Escola Antropológica, uma das quatro Escolas do Pensamento maçônico, é buscar o elo entre as primeiras sociedades iniciáticas e a maçonaria atual.
Esta Escola baseia suas pesquisas nas culturas dos povos antigos. E a arqueologia é uma das ciências utilizadas para saber quando, como e onde a maçonaria existiu até a sua organização como Grande Loja, em 1717, na Inglaterra. 
A Escola Antropológica começa seus estudos no passado mais distante, segue seus caminhos pela maçonaria operativa, depois pela especulativa, até chegar aos dias atuais.
    Tais estudos refletem o mundo espiritualizado da maçonaria e evidencia o homem como a mais perfeita manifestação do espírito de Deus, o Grande Arquiteto do Universo. O sistema pedagógico da maçonaria ensina o conhecimento oral, em Loja Aberta, e o literário, por meio dos rituais, dos manuais e das preleções. A história maçônica, então, se fundamenta nas pesquisas da Escola Antropológica.
Ela utiliza, para esse fim, as crenças, costumes, valores, idéias, objetos e artefatos como expressão da arte, da ciência, da filosofia e da religião. E a literatura é uma das formas de divulgação da maçonaria. Mas o ideal é que este estudo seja divulgado sob o patrocínio das Obediências maçônicas. As publicações independentes, quando fundamentadas, também ajudam a compreender o universo maçônico.

    Literatura antimaçônica                                              
Allec Mellor, autor do livro Dicionário da Franco-Maçonaria e dos Franco-Maçons, classifica três tipos de escritores que deturpam as pesquisas sobre a Maçonaria: os detratores que inventaram a literatura antimaçônica. Os turiferários usam fantasias para explicar a origem da maçonaria. E, por último, os romancistas veristas que aproveitam casos de ficção como se fossem verdadeiros.
A opinião pessoal do escritor maçônico, em alguns casos, prevalece para o leitor sobre os fatos. Mas só os detratores, com uma literatura leviana, podem ser considerados adversários da maçonaria. É deles uma afirmação de que a maçonaria foi organizada pelos ingleses para impor ao mundo a sua dominação cultural. A outra assevera que a Ordem é um braço do comando econômico judeu.
Mas a declaração mais pesada para os maçons é a de que a maçonaria é satânica. Essa acusação é feita sem avaliar a orientação filosófica dos ritos. Mas isso só acontece pela ignorância do escritor que não pesquisa ou por má-fé de quem escreve com o fim de enganar. A ritualística adotada por uma loja maçônica é que define como seus Obreiros pensam a respeito de Deus.

Tolerância mútua
Na maçonaria coexistem diferentes pensamentos e tendências, oriundos das múltiplas correntes filosóficas e religiosas. A maçonaria combate o preconceito e a xenofobia. Este cuidado preserva a escolha individual dos maçons. Por isso a Maçonaria Universal prega a tolerância mútua sobre religião e outras polêmicas. A relação maçônica deve ser, por regra geral, amistosa e fraterna, mesmo nas posições ideológicas contrárias.

O Rito York do Brasil, da Glória do Ocidente, por exemplo, é de orientação cristã. Existem outros ritos, a maioria na Ásia e Oriente Médio, que não são cristãos. Um grande número de Lojas no Brasil adota ritos deístas, como o R.E.A.A. e, raros são agnósticos, como o Rito Moderno. Mas, por ignorância toda a maçonaria é rotulada como incrédula sem considerar a filosofia da Loja.
Tanto na religião quanto na política existe diversidade filosófica e ideológica. O exemplo serve para mostrar a multiplicidade dos sistemas de organização humana. Na maçonaria, que não é religião nem partido político, também existem opiniões conflitantes. É contra a liberdade de expressão que trabalham os detratores. Para atingir seus fins é lançada a desconfiança sobre a crença em Deus.
Mas essa dúvida só fica em quem não pesquisa sobre a maçonaria. Nos dias de hoje nem o Grande Oriente Francês, ícone da maçonaria irregular, porque agnóstica, segue mais essa orientação filosófica. Essa celeuma começou com a ‘reforma’ maçônica de 1877. Neste período surgiu a literatura baseada no tema luciferiano.  Daí a hipótese de que o segredo da maçonaria seria um culto ao demônio.

Missa negra
No ano de 1897, Gabriel Antoine Pagés, Aprendiz expulso da maçonaria, personificado como Leo Taxil, por brincadeira ou vingança, criou uma imaginária maçonaria satânica chamada de Paládio. Ele publicou Mistérios da Franco-Maçonaria Desvendados em que afirma que as cerimônias maçônicas‘eram’ missas negras. Este fato espantou os maçons e religiosos da época porque dava detalhes de um hipotético ritual satânico.
Mas o poder de persuasão do autor foi tão forte que convenceu até intelectuais e religiosos europeus da época. Logo depois ele se arrependeu e, na Conferência Leo Taxil, desmentiu suas afirmações anteriores e ainda zombou de quem acreditou nelas.  Segundo o site www.guatimozim.orgaté hoje muitos religiosos ignorantes acreditam que a maçonaria é satânica”. Essa história ainda é utilizada pela antimaçonaria.
        Outros escritores, mesmo não se aliando com a antimaçonaria, ao rebater os inimigos naturais da maçonaria, confundem ainda mais o campo de pesquisa antropológica. A maioria da literatura maçônica encontrada nas livrarias é baseada só na fantasia de seus autores e, portanto, sem autenticidade. Esse tipo de ficção desorienta mais do que esclarece ao maçom e ao leitor que busca informação confiável sobre a maçonaria.

       Exageros literários
      George Oliver, escritor maçônico, é um dos mais conhecidos turiferários (aquele que esparrama incenso e elogio fácil). Ele disse em seu livro As Origens da Franco-Maçonaria: “A antiga tradição maçônica afirma – e eu concordo inteiramente com esta opinião – que a nossa sociedade existia antes da criação da terra, nos diversos sistemas solares.”   
      Ernesto Mezzabota, autor do romance O Papa Negro, mexe num ponto dolorido na relação entre maçons e católicos: a Inquisição. O escritor responsabiliza a Companhia de Jesus, ordem religiosa católica, pela perseguição e morte dos maçons na Idade Média. Mesmo que o cenário do autor seja a Europa do século XVI, quando o mundo era dominado pela Igreja Católica, o livro é só ficção.

    Eli Brasiliense, romancista goiano, em seu livro Um Grão de Mostarda, edição 1970, escreveu que Cristo, como se vê na página 46 deste livro, era Mestre Maçom. Na página 15 ele afirma que Eva foi o nome dado ao primeiro templo onde Adão se iniciou. Apesar dos exageros literários destes e de outros autores, as pesquisas sérias comprovam que a sabedoria dos maçons remonta-se mais longe.

     Sinais da maçonaria
     No ano 79 da Era Cristã, o Vesúvio, em uma de suas erupções, sepultou o Collegium de Pompéia. Quase dezoito séculos depois, em 1878, arqueólogos descobriram suas ruínas e eles as identificaram como uma Loja por apresentar duas colunas frente às portas com triângulos entrelaçados nos muros. (fonte: Fábio Venzi, Grão Mestre da Grande Loja da Itália).
      A Escola Antropológica mostra que até nas edificações arrasadas pelas guerras e catástrofes naturais existem sinais da maçonariaDesta forma, a imaginação humana liga os fatos históricos de todas as épocas e decifra os Antigos Mistérios que a arqueologia revela ao mundo. Para esta Escola as pesquisas indicam que a maçonaria esteve presente em muitas das civilizações antigas.
Charles Bernardin, do Conselho do Grande Oriente de França, no livro Contribuições á história da Franco Maçonaria  em Nancy, consultou 206 obras que indicam o berço da maçonaria e encontrou 39 fontes diferentes. Esta estatística mostra o grau de interesse dos pesquisadores que procuram sinais da maçonaria através dos tempos. Os pesquisadores da maçonaria trabalham sob essa perspectiva histórica.
     O foco principal da Escola Antropológica é a evolução do ser humano observando seus usos e costumes. A história do homem, nesta apreciação, caminha passo-a-passo com a da maçonaria. Provas coletadas pela arqueologia confirmam a importância das antigas sociedades secretas para o pensamento maçônico e, principalmente, para os membros desta escola.
  
Lendas e construções
Seus adeptos buscam sinais das primeiras sociedades iniciáticas em antigas edificações e eles revelam alguns exemplos da ação dos maçons. Numa Pompílio, rei de Roma, fundou em 715 AC, o Collegia, constituído por artesãos. Esta descoberta serviu como modelo, 2.500 anos depois, para a organização das fraternidades em corporações de maçons na Idade Média. As lendas maçônicas também interessam aos pesquisadores.
     Conforme a Enciclopédia Francmaçonaria, de Lenning, em1901, a maçonaria tem passagens interessantes e, ao mesmo tempo, curiosas. É o caso dos Quatro Santos Coroados, no século III, patronos da maçonaria da Alemanha, França e Inglaterra. Curiosamente os quatro santos corados eram cinco, conforme a narração do autor. Mas vale, no aspecto filosófico, o espírito cristão da história.
     Diz a fábula: “o grupo estava composto de quatro pedreiros de nomes Claudius, Castorius, Simphoranius e Nicostratus, que eram, secretamente, cristãos
O imperador romano Diocleciano, século III, solicitou para eles uma estátua do Deus pagão da saúde Escolapius, ao que eles se negaram pela sua condição de cristãos, solidarizando com eles outro pedreiro, que não seria cristão. O imperador condenou os cinco a morrer dentro de esquifes de chumbo que foram jogados no rio.”
Outro cristão recuperou os corpos e os guardou em sua casa para depois enterrá-los conforme o costume cristão. O dia 8 de novembro ficou marcado, por este fato, como a festa em homenagem aos mártires. 
O gênio maçônico, com base nas passagens bíblicas ou nas lendas, é capaz de construir uma concepção moral para as suas instruções. Por essa causa a Escola Antropológica trabalha os aspectos culturais do mundo antigo.
Em 300 AC os arquitetos de Dionísio formavam uma associação de homens de ciência que se distinguiam não somente pelo saber
Porque eles também se reconheciam por toques e sinais. A Escola Antropológica percorre lugares e épocas remotas, como mostram os estudos, onde a civilização esteve e lá põe as estacas de suas pesquisas.

    Edifícios notáveis
O homem primitivo utilizou as cavernas como abrigo ou local para os seus rituais. A caverna, para a maçonaria, representa a sabedoria que se protege na alma como se fosse o seu santuário. As idéias do homem evoluíram até as enigmáticas pirâmides do Egito. A construção do Templo de Salomão e ‘os edifícios notáveis e soberbos’ construídos pelo homem mostra a sua evolução, inspirada por Deus, O maior Arquiteto do Mundo.
  
Aperfeiçoadas, as formas antigas de construção serviram para compor a base artística da maçonaria operativa, berço da maçonaria especulativa. Neste período os maçons ergueram inúmeros prédios públicos, avenidas, praças, teatros, castelos e igrejas.  Na Europa medieval foram construídas as famosas catedrais, que, segundo expressão de Michelet, são “gigantescos atos de fé à glória de Deus, o Grande Arquiteto do Universo.”
Mesmo nos dias atuais, com uma arquitetura ousada e de alta visibilidade estética, se destacam as Igrejas construídas e inspiradas pelos maçons. As famosas catedrais medievais são belos protótipos deste período. Somente no período de 1670 a 1711 foram construídas 52 igrejas, entre elas a obra prima de Sir Christopher Wren, a famosa Catedral de São Paulo, na Inglaterra. Este movimento criou as associações operárias.

Templo espiritual
Os sindicatos de construtores da idade média organizaram os maçons em corporações sociais, com a hierarquia da época: Aprendizes, Companheiros e Mestres. Utilizando este movimento social a maçonaria da época fez uma tradução espiritual dos instrumentos de construção, associando-os ao conhecimento antigo para dar-lhe contorno meditativo. Estava, assim, criada a maçonaria especulativa.
Este fato mostra o valor da Escola Antropológica na formulação do pensamento maçônico. A maçonaria se vale da experiência operativa e reutiliza o conceito da construção material para outra construção mais duradoura: a do Templo Espiritual. O conhecimento na arte de construir, junto com a contemplação estética, é o maior prêmio que o maçom recebe das antigas sociedades iniciáticas.
      Já na fase especulativa os reis, monarcas e nobres se juntaram aos maçons. A respeito desse contexto histórico, o Rito York do Brasil diz na página 41: “E o seu crédito atingiu tal distinção que, em todas as épocas, os próprios monarcas foram os promotores da arte, sem considerar depreciativo à sua dignidade, trocaram o cetro pela trolha, tendo patrocinado nossos mistérios e participado de nossas assembléias.”

Linguagem maçônica
No nível contemplativo estão às culturas dos grupos maçônicos antecessores. A maçonaria moderna usa estes elementos para imprimir no coração dos maçons uma filosofia peculiar de moralidade. Elas se transformam em lições e, como resultados, passam ao maçom uma linguagem composta por símbolos, alegorias, costumes e ritos que, juntos, atuam como catalisadores do bem comum.

É o caso, por exemplo, da interpretação espiritual dos instrumentos de construção. 
O Esquadro simboliza a retidão das ações do maçom como emblema do espírito. O Compasso estabelece o limite que o maçom deve ter em relação a outro maçom e, particularmente, em consideração ao seu semelhante. 
Nas cerimônias maçônicas os instrumentos de trabalho são mostrados para firmar os compromissos éticos assumidos na admissão.

A Régua de 24 polegadas ensina o maçom a dividir o seu tempo em três partes: na primeira parte ele dedica em oração ao Deus Todo-Poderoso; a segunda parte ao trabalho diário do maçom; e a última para ajudar ao próximo em suas necessidades. 

O Malho Comum representa a força da consciência que deve ser freada quando dirigida para o mal. O Cinzel chama a atenção para as vantagens de uma boa educação.

      Ritual e filosofia
      Destaca-se, a propósito da educação, o fato de que o ser humano aprende um com o outro. Seja no relacionamento pessoal, acadêmico ou literário. O conhecimento, por este conceito, é a soma das experiências anteriores do homem. Sendo assim, a experiência secular de especulação filosófica helênica serviu de modelo ao cristianismo na propagação da fé cristã.
     
     A ética cristã, por sua vez, inspirou a cultura greco-romana. A maçonaria agrega aos seus ensinamentos o saber das civilizações antigas. A comunicação da idéia maçônica se processa, na maioria dos casos, também pela percepção. Nesta teoria a egrégora retransmite a ciência maçônica de uma geração para a outra. Mas esse é um assunto para ser tratado pela Escola Oculta.

      A filosofia da Instituição Maçônica mostra, pela sua formação eclética, uma obrigação humanista e enxerga os pontos necessários para o bom relacionamento com o outro. A regra tradicional de procedimento dos maçons traduz, junto com a sua formação moral, um sentimento de comunidade. Impõe-se ao maçom, dessa forma, o dever fraternal de defender o caráter do irmão na sua presença e, mais, na sua ausência.

       Estrela cristã
      Assim sendo, a porta principal da maçonaria conduz à fraternidade entre os maçons. Extensiva à humanidade, destinatária do labor maçônico. A natureza antropológica lapidou, cuidadosamente, uma pedra preciosa que é o Emulation Rite. Ele está traduzido e adaptado para os idiomas mais falados no mundo. Em português encontramos a beleza literária do Rito York do Brasil, prática Glória do Ocidente.
      Fundado nas tradições antigas, o Rito York do Brasil revela um trecho de advertência maçônica que resume com precisão o objetivo das pesquisas da Escola Antropológica e se constitui, de forma subjacente, num libelo teísta: “Sede cuidadoso em realizar a incumbência que vos foi atribuída enquanto é tempo. Continuai a ouvir a voz da Natureza, que dá testemunho de que mesmo neste corpo perecível reside um vital e imortal princípio, que inspira uma sagrada confiança de que o Senhor da Vida nos habilitará a esmagar o Rei dos Terrores debaixo de nossos pés, e erguerá nossos olhos para aquela luminosa Estrela da Manhã, cujo renascer traz paz e salvação ao homem sincero e obediente.”


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