O
tema “O COMPORTAMENTO DO MAÇOM DENTRO E FORA DO TEMPLO” está intrinsecamente
relacionado aos princípios de nossa Sublime Ordem que propaga ser uma escola
formadora de líderes.
Como sabemos, o exercício da liderança representa um ônus
elevado, pois, além da responsabilidade inerente, o comportamento é fundamental
pelo exemplo que sua imagem passa aos seus seguidores.
Ao ingressarmos em nossa
instituição, juramos o respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento
às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que a regem, bem
como, o amor à Pátria, crença no GADU, respeito aos governos legalmente
constituídos e acatamento às leis do nosso país.
Por esta razão, espera-se
que o maçom reitere seu juramento com sua presença nas reuniões maçônicas e se
dedique, de corpo e alma, à prática da moral, da igualdade, da
solidariedade humana e da justiça, em toda a sua plenitude.
Destaca-se, resumidamente,
como essenciais à formação do templo interior de cada maçom, os ensinamentos a
seguir que recebemos através dos estudos desenvolvidos nos vários graus
maçônicos.
SABEDORIA
O
somatório dos conhecimentos adquiridos durante nossa existência pela
experiência própria ou através dos ensinamentos recebidos devem nos orientar no
sentido que, antes de tomarmos uma decisão, precisamos avaliar o quanto
conhecemos do fato, se é a verdade e se irá trazer algum benefício, ou seja,
devemos usar o princípio das “peneiras da sabedoria”.
O único meio eficaz para se
combater a ignorância, os preconceitos, a superstição e os vícios é o saber,
pela simples razão do próprio significado de cada um desses conceitos, ou seja:
– Ignorância significa o desconhecimento
ou falta de instrução, falta de saber.
– Preconceito significa o conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados.
– Superstição significa o sentimento religioso excessivo ou errôneo que, muitas vezes, arrasta as pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos, ou ainda, a falsa idéia a respeito do sobrenatural.
– Vício significa o defeito que torna uma coisa ou um ato, impróprios para o fim a que se destinam. É a tendência habitual para o mal, oposto da virtude.
– Preconceito significa o conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados.
– Superstição significa o sentimento religioso excessivo ou errôneo que, muitas vezes, arrasta as pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos, ou ainda, a falsa idéia a respeito do sobrenatural.
– Vício significa o defeito que torna uma coisa ou um ato, impróprios para o fim a que se destinam. É a tendência habitual para o mal, oposto da virtude.
Podemos pressupor que todos os maçons tenham o domínio sobre o
saber necessário para comportarem de forma digna em todos os momentos, sejam
eles profanos ou maçônicos, mas precisam lembrar-se, sempre, que é mais fácil
sucumbir ao vício, que aprimorar a virtude.
Em Números 30.2 encontramos
“Moisés disse aos chefes das tribos dos israelitas o seguinte: – O que o Deus
Eterno ordenou é isto: Quando alguém prometer dar alguma coisa ao Eterno ou
jurar que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, deverá cumprir a palavra e
fazer tudo o que tiver prometido”.
TOLERÂNCIA
É,
das virtudes maçônicas, a mais enfatizada pois significa a tendência de admitir
modos de pensar, agir e sentir que diferem entre indivíduos ou grupos políticos
ou religiosos.
Muitas vezes confundimos
tolerância com conivência.
Tolerância é a habilidade de conviver, com respeito
e liberdade, com valores, conceitos ou situações que, nem sempre, concordamos,
portanto, há convivência mas, não há, obrigatoriamente, concordância.
Conivência é a convivência em que, mesmo não concordando com certos valores,
conceitos e situações, deixamos de expressar nosso parecer desfavorável, não
refutamos mesmo que só em pensamento e, não reprovando, estamos tacitamente
autorizando, aceitando, gerando cumplicidade.
Deus é tolerante com o
pecador, não com o pecado. Se Deus fosse tolerante com o pecado, seria pecador
também, o que é uma blasfêmia. Pode-se viver com pecadores e ser tolerante, sem
ser conivente.
Devemos ser tolerantes com
nossos filhos quando eles erram, não podemos ser omissos e coniventes com o
erro, devemos expressar nosso descontentamento e corrigir o desvio. É dever e
responsabilidade de todo o pai.
É preciso praticar a
tolerância com a família, amigos, no trabalho, bem como na sociedade em geral
pois, um dos postulados em que a Maçonaria se fundamenta e dado inclusive como
exigência, como fundamento: “Exigir a tolerância com toda e qualquer forma de
manifestação de consciência, religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam de
conquistar a verdadeira moral, a paz e o bem-estar social”.
A tolerância também esta
ligada à democracia, pois a tolerância nos faz admitir, que nosso voto seja
vencido, acabando-se os argumentos, feita a votação; o resultado tem que ser
respeitado e apoiado para o bem da causa maior, isso nos parece que seja um
sentimento, ou melhor dizendo, uma atitude tolerante.
Mahatma Gandhi afirmou:
Desconfie das pessoas que vendem ferramentas, mas que nunca as usam, ou seja,
como pregamos tolerância se dela não fazemos uso. Portanto a prática da
tolerância é indispensável para todo aquele que a exige.
Dentro da Maçonaria não é
diferente, entendemos que a tolerância está ligada, como ponto de partida às
concessões feitas para preservar as engrenagens da Ordem, que admite e respeita
as opiniões contrárias.
Shakespeare disse “não
importa” o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você
precisa perdoá-la por isso”. Devemos ser tolerantes com atos destemperados e
isolados de irmãos, tolerantes com o desconforto causado por quem você jurou
proteger e defender, sendo bondoso ao extremo em não tomar partido até que tudo
seja esclarecido, pois o fato de não fazermos juízo precipitado, é uma das
faces da tolerância.
Em síntese, precisamos ser
tolerantes com a intolerância do outro, para que ele reflita e passe a seguir o
seu exemplo.
A tolerância está na
Sabedoria e faz se sentir na Força e na Beleza, através dos ensinamentos, no
respeito à individualidade e ao direito do outro.
ÉTICA
Por
definição, Ética é um conjunto de
princípios e valores que guiam e orientam as relações humanas.
O
primeiro código de ética de que se tem notícia, principalmente para quem tem
formação cristã, são os “DEZ MANDAMENTOS”, onde regras como: amar ao próximo
como a si mesmo, não matarás e não roubarás são apresentadas como propostas
fundamentais da civilização ocidental e cristã.
A ética é ampla, geral e
universal. Ela é uma espécie de cimento na construção da sociedade, de tal
forma que se existe um sentimento ético profundo, a sociedade se mantém bem
estruturada, organizada, e quando esse sentimento se rompe, ela começa a entrar
em uma crise auto destrutiva.
A maçonaria é uma
instituição fundamentalmente ética, onde a reflexão filosófica sobre a
moralidade, regras e códigos morais que orientam a conduta humana são parte da
filosofia que tem, por objetivo, a elaboração de um sistema de valores e o
estabelecimento de princípios normativos da conduta humana, impondo ao Maçom um
comportamento ético e, exigindo-lhe que mantenha sempre uma postura compatível
com a de um homem de bem, um exemplo como bom cidadão e um chefe de família
exemplar.
Sendo a maçonaria, por
definição, uma organização ética, são rígidos os códigos de moral e alto o
sistema de valores que orientam a conduta entre maçons e também com as
obediências que os acolhem,
principalmente nas referências a estas, ou aos seus dirigentes.
O forte sentimento de
fraternidade, designa o parentesco de irmão; do amor ao próximo; da harmonia;
da boa amizade e, da união ou convivência como de irmãos, de tal forma a
prevalecer à harmonia e reinar a paz.
No mundo profano, a maior
necessidade é a de homens lato senso, homens que não podem ser comprados nem
vendidos, homens honestos no mais íntimo de seus corações, homens que não temem
chamar o pecado pelo nome, homens cuja consciência é tão fiel ao dever como a
agulha magnética do pólo, homens que fiquem com o direito, embora o céu caia.
O objetivo de uma
instituição maçônica é o de criar tais homens.
CARIDADE
Estamos
vivendo uma época em que há uma falta aguda, um valor fundamental em todo
mundo: a caridade.
Pensa-se demais no progresso da humanidade através da
ciência, da tecnologia, da educação, da inteligência, do sistema jurídico,
social, político e econômico e, no final das contas nada disso terá nenhum
valor se as pessoas não estiverem determinadas a usar isso tudo para o bem.
A
caridade é definida no dicionário como: “Amor que move a vontade à busca
efetiva do bem de outrem”.
Para os Cristãos é, também,
uma das três virtudes teologais, quer
dizer, um dos misteriosos poderes que
fazem a alma alcançar seu destino final, que é DEUS (as outras virtudes
teologais são: fé e esperança).
Se a caridade é uma virtude cristã, ela não
deve estar somente na esmola, porque há caridade em pensamento, em palavras e
em atos, ela deve ser indulgente para com as faltas de seu próximo, não dizer
nada que possa prejudicar o outro e atender aos que necessitam na medida de
suas forças.
O homem que a pratica, no
seu dia-a-dia, estará sempre em paz; assegurando sua felicidade neste mundo.
Não se deixem levar pela
vaidade, pela auto-condescendência, pelas aparências e pela superficialidade.
Não se deixem arrastar pela âncora da comodidade que certo como um novo dia
carregará seus corpos, mentes e corações para o fundo de um mar de futilidades.
Não tolerem a falsidade, a hipocrisia, a desonestidade, a ambigüidade; que o
seu sim seja sim e o seu não seja não!
Ao ver uma injustiça, não se
calem!
Diante da traição, não sejam
covardes!
Não se tornem cegos guiados por cegos em direção a um grande nada. E
se sua espada estiver pesada, e sua vontade estiver fraca, e o que é certo e justo
não lhe parecer claro, mesmo assim, acima de tudo e sempre, tenha caridade!
Ninguém precisa de nada a
não ser seu próprio coração para saber o que machuca os outros.
Jamais
subestime o sofrimento alheio. Seu julgamento poderá lhe falhar, seu conhecimento,
sua experiência, sua inteligência, sua força poderão ser todos inúteis diante
do mal, que torcerá fatos e palavras e aparências até fazer o branco parecer
preto e o preto parecer branco; decida com caridade, porém, e toda essa farsa
se dissipará sob o brilho de uma alma íntegra.
A CARIDADE é uma entrega
absoluta por amor ao próximo.
JUSTIÇA
Para
escrevermos sobre a justiça, primeiro temos que saber o que significa a palavra
justiça, definida no dicionário como: Conformidade com o direito; a virtude de dar
a cada um aquilo que é seu.
A faculdade de julgar segundo o direito e melhor
consciência.
Assim, para definirmos a
justiça na maçonaria, seria melhor recorrermos mais uma vez ao dicionário, e,
logo acima da palavra justiça encontraremos a palavra Justeza, que significa
Qualidade daquilo que é justo; exatidão, precisão, certeza.
Propriedade de uma
balança analítica que permanece equilibrada quando pesos iguais são colocados
em seus pratos.
Contudo, para termos
um rumo e sentido do que seria a definição de justiça na maçonaria, temos que
entender como é a organização do Estado, como é dividido, para que cada cidadão
possa ter o seu direito respeitado, e, por conseguinte, a justiça dar a cada um
aquilo que é seu.
Para falarmos na construção
do Estado, temos que falar de Montesquieu (1689/1755) e do seu livro o Espírito
das Leis, sua principal obra, na qual procurava explicar as leis que regem os
costumes e as relações entre os homens a partir da análise dos fatos sociais,
excluindo qualquer perspectiva religiosa ou moral.
Segundo Montesquieu, as leis
revelam a racionalidade de um governo, devendo estar submetido a elas,
inclusive a liberdade, que afirmava ser “o direito de fazer tudo quanto às leis
permitem”. Para se evitar o despotismo, o arbítrio, e manter a liberdade
política, é necessário separar as funções principais do governo: legislar,
executar e julgar. Montesquieu mostrava que, na Inglaterra, a divisão dos
poderes impedia que o rei se tornasse um déspota. “Tudo estaria perdido se o
mesmo homem ou a mesma corporação dos príncipes, dos nobres ou do povo
exercesse três poderes: o de fazer as leis, e de executar as resoluções
públicas e o de julgar os crimes ou as desavenças particulares”.
Como se percebe, para
podermos viver em sociedade ou mesmo só, temos que ter regras para serem
respeitadas e leis para serem cumpridas. Quem vive em sociedade, por obvio tem
maior compromisso com as leis, pois envolve mais pessoas no processo de
interação social. Assim, mesmo o que vive isolado na mata ou em uma ilha, ou
outro lugar que seja, tem que respeitar leis da natureza ou dos homens.
Nas sociedades atuais os
benefícios florescem sob a premissa de que aqueles que mais realizam mais
merecem receber – a chamada Meritocracia. No entanto, esse sistema de justiça
deixa a desejar e de ser aceito quando ignora que aqueles que mais precisam
também devem ter suas necessidades assistidas. Esse é o paradoxo da Justiça,
cega por definição e por princípio.
A Maçonaria é uma sociedade
que pugna pelo Direito, pela Liberdade e pela Justiça e, dentro dessa
perspectiva, cada Maçom deveria ser, sobretudo, um defensor incansável da
Justiça.
Um dos preceitos elementares é o da igualdade de direitos, consagrados
na declaração Universal dos Direitos do Homem. Todavia, a própria existência
desse preceito dá margem a que a Justiça se veja diante de um paradoxo,
raramente discutido e talvez não completamente entendido.
O homem, principalmente o
Maçom deve ser senhor dos seus hábitos, dispor de autodomínio em relação aos
seus ímpetos, saber distinguir com imparcialidade o real do irreal, desprezando
as doutrinas exóticas, conceitos dúbios e principalmente os princípios que não
coadunam com o Amor e a Fraternidade, e muito particularmente, os vícios tidos
como normas Sociais, mas que, inadvertidamente corrompem, aviltam e envelhecem.
Dessa forma, a Maçonaria no
maçom é a Bondade no lar, a honestidade nos negócios, a cortesia na sociedade,
o prazer no trabalho, a piedade e a sincera preocupação para com os desvalidos
da fortuna, o socorro aos mais fracos, o perdão para o penitente, o amor ao
próximo e, sobretudo a reverencia a Deus.
À medida, então, que as
organizações societárias, dentre as quais se insere a Maçonaria, caminharem
para se transformar realmente em verdadeiros locais de trabalho/serviço e
aprendizagem, estarão se abrindo imensas possibilidades de transformações na
própria cultura universal e em seus próprios conceitos sobre os direitos e a
Justiça.
LIDERANÇA
“Liderar,
é influenciar positivamente as pessoas para que elas atinjam resultados que
atendam as necessidades, tanto individuais quanto coletivas e, ainda, se
responsabilizar pelo desenvolvimento de novos lideres”.
Um dos componentes de
formação de um Maçom é o de aprimorar ou desenvolver, caso não tenha, um
potencial e forjá-lo, para que se transforme em um líder.
O líder para descrever suas
realizações, utiliza o seguinte formato: O Problema, a Ação e, finalmente, o
Resultado.
Os lideres, diariamente, se
envolvem em situações de conflito, seja no âmbito pessoal, quanto no profissional.
O modo como reagem a essas situações, pode ser o fator determinante do sucesso
no resultado através de 5 posições: Evitar, Acomodar, Competir, Comprometer e
Colaborar.
Inserida firmemente no
conceito de liderança está a INTEGRIDADE, a honestidade do líder, sua
credibilidade e coerência para por valores em ação. Os líderes têm uma
responsabilidade indeclinável de estabelecer altos padrões éticos para guiar o
comportamento dos seguidores. Preocupado com o que acha ser uma falta de ímpeto
na vida organizacional, John Gardner fala sobre os ASPECTOS MORAIS da
liderança. Os líderes, de acordo com Gardner, têm a obrigação moral de fornecer
as centelhas necessárias para despertar o potencial de cada indivíduo, para
impelir cada pessoa a tomar a iniciativa do desempenho das ações de liderança.
Ele destaca que as altas
expectativas tendem a gerar altos desempenhos. A função do líder é remover
obstáculos ao funcionamento eficaz, ajudar indivíduos a ver e perseguir
propósitos compartilhados.
O termo liderança descreve
alguém que usa carisma e qualidades relacionadas para gerar aspirações e mudar
pessoas e sistemas organizacionais para novos padrões de desempenho. É a
liderança inspiradora que influencia seguidores para alcançar desempenho
extraordinário em um contexto de inovações e mudanças de larga escala. As
qualidades especiais dos líderes incluem:
– Visão: ter idéias e um senso claro de direção, comunicá-las aos
outros, desenvolver excitação sobre a realização de sonhos compartilhados;
– Carisma: gerar nos outros entusiasmo, fé, lealdade, orgulho e confiança em si mesmos através do poder do respeito pessoal e de apelos à emoção;
– Simbolismo: identificar heróis, oferecer recompensas especiais e promover solenidades espontâneas e planejadas para comemorar a excelência e a alta realização;
– Delegação de Poder: ajudar os outros a se desenvolver, eliminando obstáculos ao desempenho, compartilhando responsabilidades e delegando trabalhos verdadeiramente desafiadores;
– Estimulação Intelectual: ganhar o engajamento dos outros criando consciência dos problemas e guiando a imaginação deles para criar soluções de alta qualidade;
– Integridade: ser honesto e confiável, agindo coerentemente com suas convicções pessoais e realizando compromissos concluindo-os.
– Carisma: gerar nos outros entusiasmo, fé, lealdade, orgulho e confiança em si mesmos através do poder do respeito pessoal e de apelos à emoção;
– Simbolismo: identificar heróis, oferecer recompensas especiais e promover solenidades espontâneas e planejadas para comemorar a excelência e a alta realização;
– Delegação de Poder: ajudar os outros a se desenvolver, eliminando obstáculos ao desempenho, compartilhando responsabilidades e delegando trabalhos verdadeiramente desafiadores;
– Estimulação Intelectual: ganhar o engajamento dos outros criando consciência dos problemas e guiando a imaginação deles para criar soluções de alta qualidade;
– Integridade: ser honesto e confiável, agindo coerentemente com suas convicções pessoais e realizando compromissos concluindo-os.
PERSEVERANÇA
A
maior empreitada do homem é sua própria vida e não tem nenhuma garantia que
será bem sucedido, entretanto, pelo acumulo de conhecimentos, muitos de
experiências frustradas, ele sabe que a alternativa é prosseguir, lutando
contras as adversidades e incertezas, fazendo aliados, acreditando no Supremo
Arquiteto dos Mundos e persistindo no rumo do seu objetivo.
A perseverança é uma
qualidade pois significa a firmeza, a constância com que devemos nos empenhar
em nossas atividades, porém atentos e sempre atualizados porque tudo muda e nos
precisamos mudar nossas atitudes e nosso comportamento para não persistirmos em
erro.
Precisamos interagir com os
indivíduos da sociedade para concretização dos processos de mudança. Devemos
criar sempre o estado de dúvida sobre as efetivas possibilidades de sucesso
porque mexemos com um conjunto de informações e vagas lembranças misturadas, às
vezes, com preconceitos e frustrações.
Para a interação com as
pessoas é necessário que exista, entre elas, um relacionamento que proporcione
um mínimo de confiança mútua. Havendo este ambiente de confiança, pode-se
mostrar o bem maior a ser desfrutado pela mudança. Assim, a força da empatia
ajuda na percepção da maior satisfação individual e em equipe.
Concluindo, precisamos
persistir. A perseverança exige um processo de mudança, reavaliando nossos
conceitos, objetivos e ideais e é assim que começa a nascer o novo
comportamento no pensar e agir, sabendo que a obra de nosso templo interior
poderá nos exigir, algumas vezes, uma árdua reconstrução. É um processo
permanente onde estamos educando e sendo educados. (Educare – Latim, significa
sair de dentro da pessoa).
É bom lembrar que os valores
individuais tem origem nos grupos e na cultura e, sem a certeza de quais sejam
esses valores fundamentais, poderemos ser um alvo fácil para as falsas
verdades. Usando espontaneamente os dons que temos, sem constranger ou
prejudicar o próximo, leva-nos à verdade e a luz.]
ENFÍM...
O Maçom é livre, de bons
costumes e sensível ao bem e que, pelos ensinamentos da Maçonaria busca seu
engrandecimento como ser humano atuante e culto, combatendo a ignorância.
A
ignorância é o vício que mais aproxima o homem do irracional.
Assim sendo, e por ser
Maçom, deve ele conduzir-se com absoluta
isenção e a máxima honestidade de propósitos, coerente com os princípios
maçônicos, para ser um obreiro útil a serviço de nossa ordem e da humanidade.
Não se aprende tudo de uma
só vez.
O saber é o acúmulo da experiência e dos conhecimentos que se tem
acesso, mas, a ação construtiva da Maçonaria deve ser exercida de forma
permanente em todas as suas celebrações, trabalhos em Loja e no convívio
social, através da difusão de conhecimentos que podem conduzir o homem à uma
existência melhor pelos caminhos da Justiça e da Tolerância.
O Maçom deve ter e manter
elevada Moral, tanto na vida privada como na social, impondo-se pelo respeito,
procedimento impecável e realizando sempre o Bem. É pelo valor moral que podemos
cumprir sempre nossos deveres como elementos da Sociedade Humana e,
particularmente, como membros da Sociedade Maçônica.
O Maçom busca o Bem pelo cultivo das virtudes e pelo abandono
dos vícios.
Tenta
polir constantemente a sua pedra bruta reforçando a sua virtuosidade e
reprimindo conscientemente os seus defeitos. Pela
auto-disciplina, livremente imposta a si mesmo, torna-se também exemplo para
seus pares, colaborando para o progresso moral daqueles que com ele interagem.
Prancha do I.’. Milton Antonio Sonvezzo, M.’.M.’. da Loja Graal do
Ocidente.
Gratidão
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