Qual a razão do Irmão Experto usar capuz no cerimonial de iniciação?
No caso do REAA.'. o Primeiro Experto faz uso do capuz apenas quando ele recebe o candidato e antes de vendá-lo para introduzi-lo na Câmara de Reflexão.
A ideia do capuz é apenas para que o candidato não reconheça o seu guia antes de receber Luz, o que atende em partes a um preceito iniciático de confiança no seu guia – mesmo sem conhecê-lo. Obviamente que essa confiança não é pessoal, porém de se entregar à Instituição.
É devido a isso que o Experto se apresenta sem insígnias e com o rosto coberto para disfarçar a sua identidade.
Há que se considerar que o candidato ao chegar ao local onde se dará a Iniciação, na antecâmara, ou sala contígua à Câmara, deve estar desvendado e é por isso que o Experto se apresenta encapuzado.
O termo “capuz” é na verdade uma cobertura para a cabeça e geralmente presa à capa, ao hábito, ou a um casaco.
No caso da Maçonaria, geralmente era de tamanho grande ao ponto de quase cobrir também o rosto e ia preso ao balandrau negro, porém ao longo dos tempos foi transformado em uma máscara tipo saco de pano preto com apenas dois ofícios para permitir a visão do usuário.
É oportuno ainda salientar que só se venda o candidato na antecâmara, ou em outro recinto do Templo de tal modo que ele não possa reconhecer o trajeto apenas dentro do ambiente.
É equivocado o costume de se vendar o proposto desde a saída da sua residência, ou outros procedimentos análogos, inclusive o de conduzi-lo a um cemitério, pois a Maçonaria não é necrópole e nem admite prática de trotes.
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