O Tribunal de Osíris

A partir da esquerda: o morto (conduzido), Anúbis (condutor), Anúbis (pesando), Ammit (o devorador), Toth (anotando), o morto (sendo apresentado), Hórus (apresentando), Osíris (juiz), Ísis e Néftis (ambas atrás de Osíris).










O Tribunal de Osíris é um importante tema analisado no Grau 31 (Grande Inspetor Inquisidor Comendador), cujos estudos remetem à Antiga Mitologia Egípcia.

Essa corte mitológica, descrita no Livro dos Mortos, representava o conjunto de alegorias pelas quais os antigos egípcios acreditavam que se aplicava a Justiça Final após a morte.

Nos estudos realizados no Grau, é descrita a formação tribunal divino egípcio, relatando-o como uma corte que avaliava os atos de cada pessoa no decorrer da vida. Esse colegiado, presidido pelo deus Osíris, era formado por 42 deuses-juízes e se reunia num local chamado Sala das Duas Verdades.
   
O morto, ao chegar ao Tribunal de Osíris, era conduzido pelo deus Anúbis, que lhe retirava o coração, centro da sua consciência, e o colocava num dos pratos de uma balança onde, no outro prato estava colocada uma pena de avestruz (símbolo de Maat, deusa da Verdade). 

Caso o coração do morto fosse mais pesado que a pena, era decretada a condenação e o condenado tinha sua alma devorada por Ammit (ou Amut)


    
deus Toth anotava o resultado obtido na medição e o deus Hórus o encaminhava a OsírisCaso o morto fosse absolvido, ele reencarnaria em seu próprio corpo e seguiria, juntamente com seus pertences, para um paraíso conhecido como Aaru. Daí resulta a importância da mumificação para aquele povo.

A mumificação permitia que o corpo do morto fosse preservado,
 em razão do julgamento.
 
   
À luz da filosofia maçônica, o Tribunal de Osíris é uma importante alegoria do Grau 31 que tem, entre outros significados, o simbolismo de que a Verdade e a Justiça são os caminhos que devem orientar a vida do Homem na sociedade, consolidando a máxima de que "a Justiça é a Verdade em ação"

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