"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor".
1ª Coríntios 13:13 - Epístola de Paulo
A temática do amor é comum a quase todos os filósofos gregos, entendido como um princípio que governa a união dos elementos naturais e como princípio de relação entre os seres humanos.
A noção de amor é central no pensamento platônico.
Em seus diálogos, Sócrates dizia que o amor era a única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa.
Platão compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a mistura dos dois.
Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não se possui.
Depois de Platão, entretanto, só os platônicos e os neoplatônicos consideraram o amor um conceito fundamental.
Em Plutarco o amor é a aspiração daquilo que carece de forma (ou só a tem minimamente) às formas puras e, em última instância, à Forma Pura do Bem.
Em "As Enéadas", Plotino trata do amor da alma à inteligência; e na sua Epistola ad Marcelam, Porfírio menciona os quatro princípios de Deus: a fé, a verdade, o amor e a esperança.
No pensamento neoplatônico, o conceito de amor tem um significado fundamentalmente metafísico ou metafísico-religioso.
Voltando aos conceitos iniciais, somos Pedra Bruta em processo de lapidação, em busca da sublimação espiritual, através do aperfeiçoamento intelectual e moral, pelo amor fraternal e pela prática da Virtude.
Colaboração
Irmão Jair Duarte
Comentários
Postar um comentário