A teoria atômica do astrofísico Bethe, consoante o esquema por ele apresentado, dá uma demonstração evidente da obediência à lei natural.
O que é um átomo?
Em torno de uns corpos centrais, comparáveis ao Sol, e que se denominam núcleo, giram como planetas em trajetórias de vários diâmetros, partículas menores denominadas elétrons.
A semelhança com nosso Sistema Solar, certamente, não constitui mero acaso; pelo contrário, permite que se conclua que onde no Universo se agrupam grandes massas, esse agrupamento aparece como um “sistema solar”.
Agrupando-se massas minúsculas, elas aparecem como “átomos”.
Em ambos os casos, a massa principal acumula-se no centro como “Sol” e pequenas partículas dispersam rodeiam esse centro como “planetas”.
A diferença entre as dimensões é de importância relativa. O Sistema Solar é o átomo do mundo, do macrocosmo, e o átomo é o sistema solar do pequeno mundo, do microcosmo.
Os planetas do sistema atômico chamam-se elétrons.
Ninguém, ainda, sabe exatamente o que seja um elétron.
Demócrito, há mais de 2000 anos, já havia deduzido pela lógica que haviam de existir os átomos.
Em 1625, o matemático francês Descartes - portanto, 300 anos antes da descoberta dos elétrons - deduzira, à base de raciocínios matemáticos, que, além dos átomos, havia de existir uma partícula primitiva da matéria, muito menor ainda; dedução esta que hoje também se acha plenamente confirmada.
E, o que é mais surpreendente ainda: Descartes desenhara aquela partícula primitiva de acordo com nossos conceitos atuais, como sendo um “REMOINHO” que borbulhava do éter celeste, o qual então se presumia existir, como “REMOINHO ETÉREO”.
As cadeias e os remoinhos não passam de círculos.
Fácil se torna compreender que tudo se passa de idêntica forma, tanto para um átomo como para um homem.
Podemos, portanto, fazer uma afirmação: tudo em nós vive em cadeia.
Esta é a razão da importância vital que a formação da Cadeia de União, se torna imperativa, como conseqüência lógica de que o homem deve obedecer às leis da natureza e às leis espirituais.
O resultado das reações em cadeia dos átomos é a energia.
Energia idêntica gera uma cadeia formada pelo entrelaçamento tríplice do maçom.
Não há diferença entre o Universo de “fora” com o Universo de “dentro”.
A Cadeia de União nada mais é que a repetição de leis que regem a Natureza; é preciso, porém, entendê-las e conscientizarem-se, todos, desta verdade.
Eis, portanto, uma das razões do porque da formação da Cadeia de União dentro dos Templos Maçônicos.
Na Natureza tudo ocorre em “círculo”, ou seja, em “cadeia” - e mesmo em “cadeia” e mesmo em “corrente”.
REFERÊNCIA: A CADEIA DE UNIÃO - Rizzardo da Camino
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