Vício e virtude são nada mais do que atitudes criadas pelo homem, e como tal podem ser modificadas por ele. A virtude provoca o prazer, e o vício, a dor; sendo assim, escolher um ou outro cabe a nós e a nossa inteligência.
Das virtudes e vícios é o mais breve dos quatro tratados de ética atrbuídos a Aristóteles.
A obra, atualmente, é considera espúria por acadêmicos e suas verdadeiras origens são incertas, ainda que provavelmente foi criada por um membro da escola peripatética.
* Por Irlando Oliveira
Cada ser humano é caracterizado pelas virtudes e pelos vícios que compõem o seu cabedal psicológico. Representamos, neste mundo, um arcabouço característico da nossa personalidade, contendo aspectos positivos – virtudes -, mas também negativos – nossos vícios.
E aqui nos encontramos justamente com a finalidade de nos melhorarmos, buscando nos desvencilharmos dos nossos vícios, das nossas mazelas morais, e incorporando, mais e mais, virtudes à nossa essência espiritual.
A Terra enseja miríades de oportunidades para trabalharmos a nossa conduta, apresentando campo fértil e extremamente valioso para o autoburilamento da nossa atitude comportamental, bastando a isto nos dedicarmos – o que se nos constitui desafio impostergável.
Desta forma, cada virtude alcançada é, por sua vez, incorporada ao Ser, deixando este, via de consequência, de praticar habituais vícios.
Assim, podemos dizer que uma pessoa que tinha o hábito de furtar, por exemplo, conseguindo trabalhar tal vício, abandona-o, com o transcurso do tempo, passando a agregar virtude à sua personalidade.
Se tinha o vício de furtar, não mais o fará, já que desse mau hábito se desvencilhou!
E isso representa árduo e permanente trabalho, exigindo de cada qual a sua parcela de contribuição, como forma de cumprirmos a missão através e para a qual viemos viver neste planeta.
Deveremos extrair o máximo de proveito enquanto estivermos estagiando na indumentária carnal, a qual se reveste em verdadeira dádiva para as nossas vidas.
Como o tempo não pára e se torna imensurável ante a eternidade, se não lograrmos o devido progresso, inevitavelmente rumaremos para plagas inferiores outras, onde carpiremos até aprendermos a lição.
De onde viemos, por que estamos aqui e para onde vamos?
São questionamentos que nos instigam e inquietam a todos!
Mas pelas próprias leis divinas, universais e imutáveis, as suas respostas sempre serão para nós verdadeiras incógnitas, enquanto aqui estivermos, reservando-nos destinos incertos, mas dando-nos a certeza de que, ante o nosso empenho e bom proceder, teremos um futuro ditoso, em regiões ignotas reservadas àqueles que porfiaram, emprestando a sua parcela de contribuição à obra do Criador, como tantos outros que já o fizeram – e ainda fazem – mesmo tendo nos precedido no além túmulo, até porque … a vida continua!
* Irlando Lino Magalhães Oliveira é Oficial da Polícia Militar da Bahia, no posto de Major do QOPM, atual Comandante da 46ª CIPM/Livramento de Nossa Senhora, e Especialista em Gestão da Segurança Pública e Direitos Humanos.
A virtude é entendida por Aristóteles como uma prática e não como sendo mero conhecimento ou algo natural de cada ser humano possui, sendo essa a razão pela qual se faz necessária a sua prática constante como um hábito.
ResponderExcluirA prática da virtude inclina a pessoa para o bem, que é a busca pela felicidade.
Virtude é uma qualidade moral particular, uma capacidade exclusivamente humana, ausente nos outros animais, os quais são regidos apenas pelo instinto.
ResponderExcluirAs 7 virtudes capitais.
ResponderExcluirSão elas: castidade, caridade, temperança, diligência, paciência, bondade/benevolência e humildade. Essas sete virtudes não correspondem às sete virtudes celestiais ou sete virtudes cristãs alcançadas pela combinação das virtudes cardinais e teologais.
As virtudes morais.
ResponderExcluirAlguns exemplos de virtudes morais são a honestidade, lealdade, respeito, justiça e a prática do bem.
Nesse sentido, alguém desonesto, injusto e desleal é uma pessoa de mau caráter.
Como são adquiridas as virtudes?
ResponderExcluirCom a fiel colaboração do tempo, as virtudes são adquiridas pelo exercício diário daquilo que há de melhor na natureza de cada um. Só o hábito pode conduzir a excelência e só a excelência pode conduzir a felicidade.
O que as virtudes éticas permitem fazer?
ResponderExcluirA ética da virtude lida principalmente com a honestidade e moralidade de uma pessoa.
Afirma que praticar bons hábitos, como a honestidade, a generosidade torna uma pessoa moral e virtuosa.
Ele guia uma pessoa sem regras específicas para resolver a complexidade ética.