O Pai Ideal...
O homem não nasce pai.
Ele se transforma em pai!
Diferentemente da mulher, que biologicamente já vem com um preparo para exercer a maternidade e se especializa desde criança, nas brincadeiras com bonecas.
Engravidar é
importante, pois a mulher começa a desenvolver uma ligação afetiva e maternal
com o filho.
O homem tem de aprender a
desenvolver o amor paterno, pois ele não engravida biologicamente.
O pai ideal está longe de
ser perfeito.
Assim como nenhuma criança
precisa de uma mãe perfeita, nenhuma criança precisa de um pai perfeito.
Um filho só precisa de um pai coerente, que tenha
bom-senso, uma boa dose de bom humor e uma postura amiga.
Nenhum filho quer um pai amigo.
O pai precisa ter uma postura amiga, que transmita um olhar de confiança,
tempo para cumplicidade, novas rotinas, segurança e proteção nos piores
momentos.
Um bom pai deve também
compreender quando o filho precisa de ajuda e saber ceder às suas necessidades.
Deve saber a hora de se
calar, ficar em silêncio com o filho e entender a linguagem desse silêncio.
Um bom pai sabe dar colo, tocar seu filho, acariciá-lo.
Mantém sua presença viva
quando precisa se distanciar: deixa recadinhos, telefona.
E, na hora de castigar,
sabe a medida certa: diferenciar castigo educativo de punitivo.
O pai amigo é deplorável: ele fuma com o filho, vai para as baladas, não sabe dar limites nem orientar.
O
pai amigo não impõe respeito nem transmite segurança. É uma pessoa insegura em
seu papel.
Muitas vezes tem medo de envelhecer e se apega à juventude do filho tentando reviver sua própria.
É
carente, tem necessidade de ser amado,de “aparecer“diante dos amigos do
filho.
Já o pai que tem uma postura amiga acompanha o filho sempre que este o requisita e sabe dizer “não “quando for necessário.
É admirado pelo filho só porque sabe exatamente qual é
o seu papel e o cumpre na medida certa.
Pai ideal é aquele que
participa da vida do filho desde o momento que ele está sendo gerado, dando
apoio psicoafetivo à mãe da criança. Digo que o casal está gravido.
Ao pai cabe ajudar em todas
as etapas da gravidez. Do nascimento até
a sua própria morte.
Filho é para sempre!
Cuidar do filho não é
obrigação, mas um direito!
E com isso, você ganha o poder de desafiar,
questionar, instigar, desenvolver capacidades emocionais e cognitivas em seu
filho, para que ele aprenda a enfrentar o mundo.
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