Os Landmarks são considerados as leis fundamentais da Maçonaria e são inalteráveis, irrevogáveis, não podem ser infringidos e nem sofrer acréscimos. Acredita-se que existem desde tempos imemoriais, sob a forma de usos e costumes ou mesmo de leis escritas.
A maioria dos autores maçônicos concorda que os Landmarks são constituídos por um conjunto de princípios gerais da Maçonaria, que incluem, entre outros, a necessidade dos Maçons se congregarem em Lojas, o governo das Lojas por um Venerável Mestre e dois Vigilantes, a prerrogativa do Grão-Mestre de presidir todas as reuniões de Maçons em sua jurisdição, a necessidade das Lojas trabalharem a coberto, ou seja, cuidando para que nada se possa ouvir de fora do templo, e a necessidade de ser verificada a condição de Maçom dos visitantes desconhecidos.
No entanto, não há um consenso sobre o número exato de Landmarks, e diversos autores maçônicos apresentaram suas próprias versões. A versão mais conhecida e considerada no Brasil é a do Dr. Albert G. Mackey, que compilou 25 Landmarks .
Quanto à pergunta sobre como se jura cumprir os Landmarks, não se encontrou informações precisas sobre isso.
Landmarks da Maçonaria são antigas obrigações, usos, costumes e tradições, considerados pela maioria dos autores maçônicos como as mais antigas leis que a regem. Dentre outras coisas, preveem a obrigatoriedade de uma “crença em um ser superior” (O Grande Arquiteto do Universo), o respeito e a igualdade entre seus membros, o simbolismo maçônico, entre outros. O último landmark, de acordo com Mackey, diz que nenhum dos anteriores deve ser mudado: NOLUMUS LEGES MUTARI
ResponderExcluirHá inúmeras discussões entre grupos de maçons e, segundo alguns, os landmarks devem sofrer modificações, adequando-se à nossa época. Uma das alterações propostas seria a admissão de mulheres na Ordem Maçônica.
Entretanto, de acordo com os defensores da sua imutabilidade, estas seriam cláusulas pétreas, sendo considerados os limites da maçonaria e, portanto, não poderiam ser passíveis de modificações. Ainda na opinião desses teóricos, alterá-los significaria romper a sintonia maçônica mundial.