DEVERES DE UM MAÇOM ...

 São deveres de um Maçom considerar todos os homens como nossos iguais e nossos irmãos. 

Combater a ambição, orgulho, o erro e os preconceitos. 

O verdadeiro Maçom deve sempre ter uma participação ativa e jamais deve compactuar com a injustiça, o preconceito, o privilégio, o desamor, a iniquidade e a incúria.

Deve opor-se a qualquer distinção e discriminação por origem, etnia, raça, credo, nacionalidade ou qualquer outra natureza, demarcando com precisão sua vocação ecumênica e democrática.

Perguntarão os irmãos: -porque, então, a sociedade é injusta, alguns homens são maus e até alguns maçons compartilham da maldade e esquecem-se da fraternidade e jogam-se uns contra os outros?

A resposta é simples. 

O homem é dotado do livre arbítrio. 

É dotado de inteligência e deve aperfeiçoar-se continuamente.

Não pode estagnar. 

Com extrema humildade deve-se mostrar grande nas pequenas coisas e desgarrar-se do ódio. 

Na escuridão do tempo, cabe-lhe mostrar os grandes caminhos e abrir as picadas, aprimorando-se e olhando sempre para cima, sem deixar de zelar e clamar pelos que ficaram em baixo e necessitam de sua ajuda.

É certo que existe, sim, a pequena humanidade que destoa do bem, comunga com a maldade, mas a grande humanidade, esta da qual fazemos parte, vive, ama, trabalha, cria, constrói, e, por isso mesmo, a eternidade do homem, na Terra, traduz-se pelo que ele faz, marcando sua passagem, de forma indelével e notável, quando se trata de seres humanos predestinados aos grandes feitos.

E, assim, o maçom distingue-se de outros seres, porque está constantemente se aperfeiçoando.

Daí por que, em momentos como este, em que o ser humano está aviltado, o ódio campeia, a corrente da solidariedade se arrebenta, os laços deixam de existir, cabe ao maçom a tarefa que sempre lhe pertenceu e não esmorecer e tomar a frente de tudo, porque ele, o maçom, está em toda parte. 

Seu grito, seu alerta, seu trabalho serão o grande bastão que está faltando. 

Não devem esperar que outros mandem ou façam ou, então, acabrunhar-se e, como o jeca tatu de Monteiro Lobato, esperar que o tempo passe ou pare, de vez!

Como bem disse Vandré nos versos de sua música “Para não dizer que não falei das Flores”:

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Comentários

  1. Os deveres do maçom incluem:

    Cumprir e fazer cumprir todas as leis e resoluções emanadas das autoridades maçónicas competentes.
    Instruir-se nos princípios e praticas maçónicos.
    Ser membro activo de uma loja e ser assíduo nos seus trabalhos.
    Reunir e discutir assuntos maçónicos somente em lugar vedado à vista e aos ouvidos dos não maçons.
    Obedecer à Lei e cumprir os seus deveres profissionais e cívicos.

    ResponderExcluir
  2. O Maçom, desde a sua iniciação, está obrigado a imprimir à sua existência um ritmo inflexível que o leve a cultuar a virtude. Na sua ascensão contínua em busca da Verdade e do aperfeiçoamento de suas qualidades morais, tem ele quatro espécies de deveres a cumprir: Os da Moral Individual, os da Moral Doméstica; os de caráter Cívico e os de Ordem Social.

    ResponderExcluir
  3. Os maçons devem ter sempre presentes em seu espírito o Ritual de Iniciação e seus preciosos ensinamentos. Entre estes, lutar infatigavelmente para conhecer a si próprio. É fácil inteirarmo-nos de nossas virtudes e até mesmo atribuirmo-nos, de boa fé, qualidades que não possuímos. Em compensação é muito difícil admitirmos nossas deficiências e nossos defeitos. A consciência de cada Irmão deve ser um Tribunal em que, através da meditação e do exame sereno e imparcial de nossos gestos e atitudes, formulemos um julgamento que nos oriente com segurança em nossa vida futura. A nossa divisa deverá ser: “OURO SOBRE AÇO”.


    Os bons livros, de bons autores, poderão constituir uma excelente ajuda nesta tarefa. Enfim, o Maçom, em face dos juramentos proferidos, está obrigado, para consigo mesmo a: Ser leal e verdadeiro. Combater as injustiças. Ter uma vida sã. Ser livre não ter apego a posições. Viver com simplicidade.

    Dar sempre o bom e sadio exemplo.

    ResponderExcluir
  4. DEVERES DE MORAL DOMÉSTICA

    A família é a base da sociedade e o Maçom, mais que qualquer outro, está obrigado a defendê-la e a prestigiá-la. É no lar que se forjam as virtudes morais de um povo. O Maçom tem três deveres fundamentais para com o seu lar:
    a) Subordinar seus interesses pessoais aos de sua família;
    b) conceder à família ampla liberdade religiosa; e,
    c) Guardar fidelidade conjugal.

    ResponderExcluir
  5. DEVERES DE ORDEM SOCIAL

    O Maçom tem de ser, necessariamente, um padrão de dignidade no meio em que vive. Deve ser um exemplo de boa moral e nunca perder a oportunidade de despertar, nos que o cercam, aspirações para uma vida superior. Cumprir com zelo os deveres de sua religião, respeitando, porém, as demais crenças, que todas elas pregam o Bem e exaltam a Virtude. Deve dar seu decidido amparo a todas as obras úteis à coletividade, pois é essa uma das melhores maneiras de amar ao próximo. Formular juízos próprios, mas respeitar as opiniões alheias. Praticar a caridade; fazer o bem, protegendo, especialmente, os seus Irmãos.

    Este nosso trabalho é uma síntese de uma palestra feita em Loja e muito estimaríamos se visse ele de tema nas próximas reuniões da Oficinas da obediência.

    Se todos os prezados Irmãos se esforçarem no cumprimento de seus deveres a Ordem será, em breve, a maior força espiritual e moral a serviço da Pátria e da Humanidade.

    ResponderExcluir
  6. DEVERES DE CARÁTER CÍVICO

    A Maçonaria, como escola de aperfeiçoamento moral, como Religião da Virtude, impõe aos seus adeptos deveres especiais para com a Pátria onde vive. O Maçom deve obediência à Lei, sem a qual não pode haver ordem nem progresso. Estar obrigado a cumprir o melhor possível, os seus deveres profissionais e cívicos. Deve subordinar os interesses de sua família aos da sua Pátria. Não se submeter, sem protesto, aos atos arbitrários ou ordens injustas das autoridades, por mais influentes que elas sejam. Ouvir sempre, sem irritação, as ponderações de seus subordinados, e, sem diminuição, ter a coragem de revogar uma ordem, ante a evidência de que ela é falha, prejudicial, injusta ou ilegal.

    Nunca criticar nem reclamar à surdina contra uma ordem de que não teve a coragem de discordar quando a recebeu.

    ResponderExcluir

Postar um comentário