NO CAMINHO DO SANTO GRAAL

 



Há pouco tempo ainda o nosso país permanecia no esquecimento, totalmente desconhecido.


Iria tomar demasiado tempo contar agora a dor, os sofrimentos dos antepassados, os nossos pais bem-amados, que não possuíam neste mundo outro reino a não ser o império do Amor.

“Deus é amor”, afirmavam eles.“
Deus é Amor”, com esta declaração foram quase todos exterminados.

Pois com a espada, o fogo, a miséria e a prisão nada lhes foi poupado.

Mas o Espírito de Deus estava presente... e continua a estar.
Antonin Gadal, em "O Triunfo da Gnose Universal".


GADAL
Antonin Gadal (1877–1962) é considerado junto com Déodat Roché (1877-1978) como depositário da herança espiritual do catarismo.
Ele contribuiu para colocar este movimento na imensa corrente espiritual da Gnose Cristã.
Profundamente intuitivo, este homem de grande coração libertou o espírito profundo do catarismo.
Ele estava plenamente convicto de que por trás da vida dos “Bons-homens” Cátaros decorria um processo de transformação interior, um caminho iniciático cujas etapas ele procurou mostrar.
O seu encontro em 1954 com os fundadores holandeses da Escola Internacional da Rosacruz Áurea constituiu a coroação da sua obra.
Jan van Rijckenborgh (1896-1968) e Catharose de Petri (1902-1990) reconheceram em Antonin Gadal o velho patriarca da antiga fraternidade e receberam das suas mãos o tesouro imaterial da Gnose Cátara.
De que natureza é esse tesouro?

GRAAL
Na obra "A Tríplice Aliança da Luz", Catharose de Petri explica isso assim:
Aquele que percorre o caminho de iniciação gnóstico deve primeiro abrir o seu coração à Força da Luz da Gnosis.
Para em seguida tomar sobre os ombros a cruz interior, que é a Rosacruz.
Então deve levá-la ao santuário na cabeça descoberta.
Em outros termos: deve ir de Belém ao Gólgota.
Este caminho da cruz com Rosas deve ser empreendido pelo candidato que quer obter a piedade.
Este é o tesouro que não pode ser guardado em potes de barro.


Fonte: Libreto Tarascon.
Imagem: Arquivo: Cálice de Ouro do Santo Graal.
Antonio Monteiro

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